quarta-feira, 16 de março de 2011

Unesco condena assassinato de cameraman na Líbia


Ali Hassan Al-Jaber foi morto em 12 de março numa tocaia na cidade de Benghazi; nota também cita prisão do jornalista do Estado de São Paulo, Andrei Netto.

A diretora-geral da Unesco, Irina Bokova (foto), condenou o assassinato de um cameraman da rede de TV Al Jazeera, na Líbia.

Ali Hassan Al-Jaber, de 55 anos, foi morto nos arredores da cidade de Benghazi, no leste do país, vítima de uma tocaia no último sábado. Homens armados, ainda não-identificados, atiraram contra o carro dele. Um outro passageiro ficou ferido no incidente.

Intimidação

Bokova disse que a morte de Al-Jaber leva a violência e a intimidação de jornalistas na Líbia para um novo extremo. Segunda ela, o assassinato evidencia os riscos que profissionais da mídia correm ao fazerem seu trabalho.

A nota também cita a prisão do repórter do jornal O Estado de São Paulo, Andrei Netto, em 9 de março na Líbia.

Netto foi liberado dias depois, mas o acompanhante dele, o correspondente do jornal britânico "The Guardian", o iraquiano Ghaith Abdul-Ahad, continua desaparecido.

Um outro relato de violência contra jornalistas foi um ataque com explosivos contra o Hotel Ouzo, que estava abrigando repórteres estrangeiros na semana passada.

Autoridades na Líbia também estão interferindo com o sinal de empresas de comunicação além de incitar à violência contra a mídia.

Fonte: Rádio ONU

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