As tempestades que atingem a região Sul do Brasil neste mês de março já afetam 705,5 mil pessoas. De acordo com dados da Defesa Civil, os afetados são moradores das regiões atingidas que foram forçados a mudar suas vidas por conta de alagamentos, deslizamentos e tempestades.
Nos piores casos, essas pessoas têm parentes e amigos desaparecidos ou mortos, perderam suas plantações ou estão parados na estrada, sem água e comida, como é o caso dos caminhoneiros à espera da liberação das estradas que levam ao porto de Paranaguá, no Paraná.
Em Antonina e Paranaguá, no litoral do Estado, falta água e comida nos mercados porque os acessos às cidades estão bloqueados nas principais vias. Outra cidade do litoral, Morretes, chegou a ficar isolada. Até agora, há 29.255 pessoas afetadas no Paraná. Destas, 1.477 estão desabrigadas e 8.843, desalojadas. São pessoas que tiveram de deixar suas casas para morar com parentes, amigos ou em abrigos públicos. Muitas delas tiveram as casas destruídas.
Ao todo, o Estado já registrou quatro mortes: duas em Antonina, uma em Morretes e uma em Honório Serpa.
A situação mais complicada é em Santa Catarina, que concentra o maior número de afetados: 621.669 até a noite desta terça-feira. Porém, é no Estado do Rio Grande do Sul, com seus 54.601 afetados, que está um dos símbolos da tragédia: São Lourenço do Sul. A cidade ficou debaixo d’água. A prefeitura estima que os custos para recuperá-la consumirão R$ 400 milhões – o equivalente ao PIB do município.
A previsão do tempo para os próximos dias na região é de tempo nublado e mais chuva na região.
Fonte: Último Segundo / IG
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