Em reportagem veiculada pelo programa Radar SP, da Rede Globo, em dezembro de 2010, foi apresentado o resultado da pesquisa organizada pela Faculdade de Medicina da USP, sobre como a poluição e o trânsito podem afetar a estabilidade psíquica das pessoas e, em alguns casos, gerar quadros de adoecimento, entre eles, a depressão.
O estudo avaliou, especificamente, a presença do diagnóstico de depressão ligada à exposição ao trânsito urbano em 24 países, e o Brasil, representado pela região metropolitana de São Paulo, ficou em primeiro lugar. Entre o grupo brasileiro avaliado, quase 11% das pessoas relataram histórico de depressão no último ano. E outro dado alarmante revelado pela pesquisa é o aumento registrado em 10 anos, que alcançou 100%, ou seja, a quantidade de diagnósticos de depressão advinda de exposição ao trânsito na metrópole dobou.
O resultado de mais esse estudo que avalia as condições de vida oferecidas pela sociedade contemporânea e o seu papel como potencial gerador de adoecimento emocional em pessoas sãs, confirma a proposta de atenção ampliada, por parte dos profissionais especializados em Psiquiatria, Psicologia e Psicanálise, defendida pelo Dr. José Thomé e pela Rede Ibero-americana de Ecobioética.E em 2009, o Dr. Thomé defendeu essa proposta no artigo Dinâmica da catástrofe, publicado no Jornal Psiquiatria Hoje, e em diversas revistas especializadas.
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