O forte terremoto, de magnitude 6,3, que atingiu a cidade de Christchurch, ao sul da Nova Zelândia, deixou 65 mortos, informou o primeiro-ministro neozelandês, John Key. Segundo ele, o balanço não é definitivo e o número de mortos e desaparecidos pode aumentar."O balanço que tenho atualmente é de 65 mortos e pode ser revisado. É uma tragédia para esta cidade, para a Nova Zelândia. Christchurh é uma zona de desastre total", afirmou Key, pós chegar à cidade para supervisionar os trabalhos de resgate e de assistência aos desabrigados.
O número de desaparecidos é alto. Segundo o prefeito da cidade, Bob Parker, pelo menos 200 pessoas continuam presas em diferentes edificações.
Pelo menos um corpo foi retirado de um edifício de escritórios de quatro andares da companhia Pyne Gould, situado em pleno centro da cidade, onde os bombeiros trabalham para resgatar cerca de 30 pessoas presas nos escombros, informou a rádio "Nova Zelândia".Em algumas ruas de Chistchurch, cidade com população de 400 mil pessoas, o tremor gerou crateras de até um metro de profundidade. O prefeito confirmou que foi declarado estado de emergência na cidade e que a polícia e o Exército montaram um cordão de segurança ao redor da zona mais afetada.
O terremoto de magnitude 6,3 sacudiu a cidade de Christchurch às 12h51 da terça-feira (22) no horário local (20h51 desta segunda, 21, em Brasília), de acordo com o Serviço Geológico dos EUA (USGS, na sigla em inglês).
A polícia local antecipou que "havia vários mortos" por causa do tremor, mas não havia especificado o número de vítimas. Há relatos de que dois ônibus foram esmagados por escombro. "Outros relatos dizem que houve o colapso de vários edifícios, incêndios em locais da região Central, e pessoas presas em outros imóveis", informou a polícia.
O aeroporto da cidade foi fechado e o centro da cidade estava sendo esvaziado, de acordo com a polícia.
O epicentro do tremor foi localizado a 4 km de profunidade, a 5 km ao noroeste de Christchurch, a segunda maior cidade do país.
Um forte tremor de magnitude 7,2 atingiu a mesma cidade em setembro de 2010, provocando 20 mortes e destruindo edifícios, o que fez o país decretar estado de emergência.
Fonte: G1
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