O índice de mulheres reprovadas no teste do bafômetro durante as blitze da lei seca na capital paulista cresceu vertiginosamente. Levantamento feito pela Polícia Militar mostra que, em janeiro, 5,16% das motoristas que foram paradas pela fiscalização haviam bebido antes de pegar o volante. Em outubro, esse porcentual passou para 38,6%, quase quatro em cada dez fiscalizadas.
Os dados mostram que a evolução de embriagadas na direção é praticamente constante mês a mês. Em contrapartida, o número total de detectados pelos aparelhos que medem a dosagem de álcool no sangue está em caindo - passou de 11% para 4%.
A alta feminina nos flagrantes das operações é impulsionada por dois fatores principais. O primeiro - e responsável direto, acreditam os especialistas - é a mudança recente na forma de fiscalizar a lei seca. Até o primeiro semestre de 2009, a PM organizava as operações de fiscalização de forma aleatória.
Nem todos os carros que passavam pelos locais das blitze eram abordados e só fazia o bafômetro quem tivesse sinais de embriaguez. Há cinco meses, porém, a estratégia mudou e as mulheres, portanto, deixaram de ser "invisíveis" para os homens que fazem a fiscalização.
O segundo fator para o aumento de embriagadas identificadas é que as mulheres estão consumindo mais álcool, o que também aumenta o comportamento de risco.
O ministro das Cidades, Márcio Fortes, que coordena o Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), afirma que as motoristas são mesmo usadas como escudo para fiscalização.
- Esse aumento de mulheres flagradas, para mim, indica que elas estavam sendo usadas como truque para driblar a lei seca. Um aproveitamento da imagem de que a mulher não bebe e passa batido pelos fiscais.
Fonte: R7
Os dados mostram que a evolução de embriagadas na direção é praticamente constante mês a mês. Em contrapartida, o número total de detectados pelos aparelhos que medem a dosagem de álcool no sangue está em caindo - passou de 11% para 4%.
A alta feminina nos flagrantes das operações é impulsionada por dois fatores principais. O primeiro - e responsável direto, acreditam os especialistas - é a mudança recente na forma de fiscalizar a lei seca. Até o primeiro semestre de 2009, a PM organizava as operações de fiscalização de forma aleatória.
Nem todos os carros que passavam pelos locais das blitze eram abordados e só fazia o bafômetro quem tivesse sinais de embriaguez. Há cinco meses, porém, a estratégia mudou e as mulheres, portanto, deixaram de ser "invisíveis" para os homens que fazem a fiscalização.
O segundo fator para o aumento de embriagadas identificadas é que as mulheres estão consumindo mais álcool, o que também aumenta o comportamento de risco.
O ministro das Cidades, Márcio Fortes, que coordena o Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), afirma que as motoristas são mesmo usadas como escudo para fiscalização.
- Esse aumento de mulheres flagradas, para mim, indica que elas estavam sendo usadas como truque para driblar a lei seca. Um aproveitamento da imagem de que a mulher não bebe e passa batido pelos fiscais.
Fonte: R7
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