Apelo foi feito pela alta comissária de Direitos Humanos, Navi Pillay, nesta quinta-feira; segundo agências de notícias, tropas do Exército teriam entrado em cidade de Jis al-Shughour nesta sexta-feira.
As Nações Unidas pediram ao governo da Síria que pare de atacar o próprio povo. Num comunicado a órgãos de imprensa, divulgado nesta quinta-feira, a alta comissária de Direitos Humanos, Navi Pillay, condenou a repressão violenta a manifestantes pró-democracia no país.
Pillay também pediu ao governo sírio que responda a várias solicitações sobre uma missão de apuração dos fatos ao país.
Forças de Segurança
Nesta sexta-feira, segundo agências de notícias, o Exército sírio entrou na cidade de Jis al-Shughour. O governo informou que 120 homens das forças de segurança teriam morrido no início desta semana na cidade, que fica no nordeste da Síria. Por causa da violência, muitas pessoas estão fugindo para a Turquia.
A chefe de direitos humanos da ONU informou que relatos de ONGs e outras entidades sugerem que mais de 1,1 mil pessoas teriam sido mortas e até 10 mil pessoas estariam desparecidas desde o início dos protestos em fevereiro.
Navi Pillay lembrou o caso do menino Hamza al-Khatib, de 13 anos, que, segundo alegações, teria sido sequestrado, torturado e morto por forças de segurança.
Os protestos por democracia na Síria fazem parte de uma série de levantes registrados este ano no norte da África e no Oriente Médio. Os presidentes da Tunísia e do Egito deixaram o cargo após décadas no poder.
Fonte: Rádio ONU.
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