
(905 Sul – atrás da LBV).
O encontro será composto de duas mesas redondas. A primeira, que vai discutir aspectos técnicos e éticos do consumo e do tratamento do usuário, será moderada pelo presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (APB), Antonio Geraldo da Silva.
“A epidemia do crack no Brasil coincidiu com o fechamento dos leitos psiquiátricos e a rede publica não tem capacidade de absorver toda a demanda. O país conta com apenas 1.800 leitos psiquiátricos em hospitais em geral e existem pelo menos 1,2 milhão de usuários de crack em todo o país”, explica Antonio Geraldo.
Na mesa redonda serão debatidos assuntos importantes como modelos de tratamento aos usuários de crack (pelo psiquiatra Ronaldo Laranjeira, do Instituto Nacional de Políticas sobre Álcool e Drogas), abordagens epidemiológicas (Ana Cecília Marques, psiquiatra da Unifesp), dilemas éticos e clínicos na assistência (Emmanuel Fortes, vice-presidente do CFM) acolhimento, medicina e interdisciplinaridade (Pedro Gabriel Delgado, coordenador nacional de saúde mental do Ministério da Saúde).
A segunda mesa discutirá tópicos institucionais e sociais do tema: aspectos jurídicos, papel institucional do Estado, propostas dos Ministérios da Saúde e da Educação para o combate ao crack (sobretudo no sistema educacional) e uso do crack sob a perspectiva da sociedade. Depois de cada mesa os debates serão abertos para a participação do público inscrito no encontro.
Fonte: Agência Brasília
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