As equipes de resgate vão passar a segunda-feira (11) fazendo avaliações e checando procedimentos.
No Chile, os mineiros soterrados e todo o país esperam pelo final feliz - que está próximo. Nesta segunda-feira, terminam os últimos acertos para o resgate dos 33 trabalhadores presos há mais de dois meses na mina. A operação de retirada está marcada para começar na quarta-feira (13).
A longa espera na mina San José parece estar chegando ao fim. Técnicos passaram o domingo soldando o revestimento que vai proteger a parte mais alta do poço. Depois será instalado o guindaste que vai puxar os 33 mineiros para a superfície.
Cada mineiro deve ser transportado numa cabine especial, preso por cintos de segurança. A cabine pode subir em até 12 minutos, mas cada resgate deve durar, em média, uma hora. Até o último mineiro sair, terão passado quase dois dias.
A cabine tem luz no teto e no chão estão quatro tanques de oxigênio. Durante a subida, eles vão respirar o oxigênio dos tanques e se comunicar com a equipe de resgate usando microfones e fones instalados no capacete. Também vão usar óculos escuros. Como eles ficaram mais de dois meses sem luz natural, até mesmo aqueles resgatados à noite vão precisar proteger os olhos.
Mas o sobe e desce da cabine de resgate pode ser perigoso. Se as paredes do buraco não estiverem firmes, terra e pedras podem cair em cima de quem está sendo resgatado. “Podem sofrer uma embolia pulmonar, ter queda de pressão e até desmaiar.A cápsula vai chacoalhar, vai sair faísca, uma sensação pior do que montanha russa", explica o ministro da saúde Jaime Mañalich.
As equipes de resgate vão passar a segunda-feira (11) fazendo avaliações e checando procedimentos. Nem mesmo os modelos de cápsula e de máscara de oxigênio já estão definidos. Segundo os especialistas, todo o cuidado é pouco, porque esta é uma operação de salvamento que envolve enormes riscos.
Fonte: G1
Acompanho comovida a história deste acidente e a dura prova a que estão sendo submetidos estes bravos homens do Chile, que conseguiram mobilizar a atenção e solidariedade de todo o mundo. Inestimáveis os préstimos dos técnicos nas diferentes áreas de competência, nestes dias de muita agonia. Foi emblemático o momento em que, descobertos vivos, entoaram em coro o hino do Chile, pátria que deveria mobilizar todos os esforços para retirá-los de lá. Está perto o momento final do resgate e torcemos todos, no Brasil, para que os trabalhos tenham o sucesso merecido. Viva o entendimento e a solidariedade sem fronteiras!
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