De acordo com os especialistas, nos últimos anos, tem ocorrido desastres naturais de grandes proporções, causados principalmente por tempestades severas, inundações e secas.
O seminário Monitoramento e Zoneamento de Desastres Naturais no Rio Grande do Sul, através de Geotecnologias, realizado na última quinta-feira, 21, no auditório da FEPAM, em Porto Alegre, reuniu pesquisadores do Centro Regional Sul do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE, técnicos deste segmento e profissionais que atuam na área ambiental. Na pauta, a apresentação dos estudos e ações desenvolvidas pelo Núcleo de Pesquisa e Aplicação de Geotecnologias em Desastres Naturais e Eventos Extremos – Geodesastres-Sul. O chefe do Centro Regional Sul do INPE, Afrânio Righes e a responsável pelo Geodesastres-Sul, Tânia Maria Sausen, participaram do evento.
Os especialistas do INPE salientaram em seus pronunciamentos o aumento da vulnerabilidade para desastres naturais e, consequentemente, o acréscimo dos danos causados por eles. Segundo eles, no Brasil, nos últimos anos, tem ocorrido desastres naturais de grandes proporções, causados principalmente por tempestades severas, inundações e secas.
Para o chefe do Centro Regional Sul do INPE, Afrânio Righes, eventos como esse se constitui em uma oportunidade para chamar a atenção sobre os riscos causados por estes fenômenos, além de promover uma cultura global de redução de risco de desastres e informar sobre a maneira que todos nós podemos contribuir para isto. A assistente executiva da presidência da FEPAM, Maria Elisa dos Santos Rosa, afirmou que a instituição tem buscado, cada vez mais, ampliar sua atuação nas áreas relativas às mudanças climáticas e ao controle e monitoramento da qualidade do ar, visando contribuir para a minimização dos efeitos danosos da poluição e da degradação do ambiente natural. “É, portanto, de grande interesse para a FEPAM conhecer e poder aplicar os resultados de pesquisas do INPE”. Elisa salienta que há interesse de estreitar a parceria com o INPE, visando aprofundar as relações institucionais para reforçar programas e projetos conjuntos.
Dentre as metas do Geodesastres-Sul destacam-se a criação de um banco de dados de desastres naturais da região Sul do Brasil, o desenvolvimento de novas tecnologias para a prevenção e monitoramento dos referidos desastres, utilizando-se de geotecnologias, além de incentivar a adoção de novas metodologias com uso de imagens de satélite e softwares de geoprocessamento gratuitos. Com isso, todas as informações adquiridas poderão ser absorvidas por qualquer instituição, mesmo aquelas com poucos recursos financeiros.
O seminário contou também as palestras dos pesquisadores Tânia Maria Sausen, que falou sobre a missão e metas do Geodesastres Sul; Roberta Araújo Madruga que, em conjunto com Tânia Maria, apresentou o painel Monitoramento de estiagem na Região Sul do Brasil; e, Ânderson Nedel, que relatou o Zoneamento de desastres naturais do Rio Grande do Sul.
Os técnicos reiteram a importância de políticas públicas que visem monitorar e prevenir os impactos dos desastres naturais. Neste aspecto, é fundamental a atuação conjunta do poder público, órgãos públicos e a comunidade organizada para atuarem na prevenção e mitigação desses eventos.
Fonte: Eco Agência
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