O menino S.G. precisará de acompanhamento psicológico para evitar que sofra distúrbios emocionais, se tiver de sair do Brasil e voltar a morar com o pai biológico nos Estados Unidos.
Segundo o psiquiatra Fábio Barbirato, o garoto, que tem apenas 9 anos, já sofreu lutos importantes em sua vida e precisa ser tratado para que não tenha alterações funcionais, como depressão, ansiedade, crise de pânico, dificuldade na convivência com outras crianças e dificuldade de aprendizado.
"O primeiro luto foi a saída da mãe dos Estados Unidos e o rompimento com o pai. Há cerca de um ano, ele sofreu outro luto enorme, com a perda da mãe. Dentro de 48 horas, terá um luto semelhante, que é a perda da família dela, da família que conhece e precisa ser preparado para isso", afirmou o psiquiatra.
"As imposições judiciais que não levam em consideração as orientações psicológicas são muito abruptas, mas essas coisas só funcionam para dinheiro e não pessoas. Esse menino precisa ser desmamado, essa transição tem de ser feita aos poucos, de forma gradual", disse Barbirato.
Para o psiquiatra, o menino vai, provavelmente, desenvolver estresse e ansiedade e pode ter muitos problemas de adaptação na nova cidade e na nova escola.
S. vai precisar de tempo para se relacionar melhor com o pai e restabelecer a afinidade que ele perdeu ao longo dos anos.
As visitas autorizadas pela Justiça ao pai, no período em que o menino passa sob a guarda do padrasto, o advogado João Paulo Lins e Silva, eram monitoradas por uma psicóloga e gravadas, segundo a defesa do americano.
"Para ele se relacionar melhor com o pai e se sentir seguro o ideal é que ele tivesse uma proximidade maior. É difícil entender que a Justiça tenha decidido que as visitas fossem assim e que agora ele tenha que passar a viver com o pai imediatamente. Não há como querer que esse menino não sofra. O acompanhamento psicológico para ele é fundamental para que não tenha alterações psicológicas", disse.
Fonte: O Estado de S. Paulo
Segundo o psiquiatra Fábio Barbirato, o garoto, que tem apenas 9 anos, já sofreu lutos importantes em sua vida e precisa ser tratado para que não tenha alterações funcionais, como depressão, ansiedade, crise de pânico, dificuldade na convivência com outras crianças e dificuldade de aprendizado.
"O primeiro luto foi a saída da mãe dos Estados Unidos e o rompimento com o pai. Há cerca de um ano, ele sofreu outro luto enorme, com a perda da mãe. Dentro de 48 horas, terá um luto semelhante, que é a perda da família dela, da família que conhece e precisa ser preparado para isso", afirmou o psiquiatra.
"As imposições judiciais que não levam em consideração as orientações psicológicas são muito abruptas, mas essas coisas só funcionam para dinheiro e não pessoas. Esse menino precisa ser desmamado, essa transição tem de ser feita aos poucos, de forma gradual", disse Barbirato.
Para o psiquiatra, o menino vai, provavelmente, desenvolver estresse e ansiedade e pode ter muitos problemas de adaptação na nova cidade e na nova escola.
S. vai precisar de tempo para se relacionar melhor com o pai e restabelecer a afinidade que ele perdeu ao longo dos anos.
As visitas autorizadas pela Justiça ao pai, no período em que o menino passa sob a guarda do padrasto, o advogado João Paulo Lins e Silva, eram monitoradas por uma psicóloga e gravadas, segundo a defesa do americano.
"Para ele se relacionar melhor com o pai e se sentir seguro o ideal é que ele tivesse uma proximidade maior. É difícil entender que a Justiça tenha decidido que as visitas fossem assim e que agora ele tenha que passar a viver com o pai imediatamente. Não há como querer que esse menino não sofra. O acompanhamento psicológico para ele é fundamental para que não tenha alterações psicológicas", disse.
Fonte: O Estado de S. Paulo
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