O governo do Rio de Janeiro inaugurou, nesta quarta-feira (23), a quinta Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Rio, que susbstitui o antigo Gpae (Grupo de Policiamento de Áreas Especiais da PM) dos morros do Cantagalo e Pavão-Pavãozinho, na divisa de Ipanema e Copacabana, na Zona Sul do Rio.
Nesta quarta-feira também policiais do 19 BPM (Copacabana) começaram a fazer operações no entorno dos Morro dos Cabritos e Tabajaras, na Zona Sul. Nem o governador nem o secretário de Segurança Pública José Mariano Beltrame adiantaram quando será a ocupação das comunidades.
"O anúncio de que o estado ia ocupar Tabajaras e Cabritos é importante para evitar confrontos. Sabemos que essas comunidade já sofreram baixas importantes que enfraqueceram o poder dos criminosos. Diferentemente daqui (Pavão-Pavãozinho e Cantagalo), onde sabíamos que a polícia ia encontrar bandidos, fuzis e granadas", explicou o governador.
Cabral afirmou ainda que novas operações para instalações de novas UPPs deverão se retomadas entre o final de fevereiro e o início de março de 2010. Segundo ele, no primeiro semestre do ano que vem mais três mil homens terão sido formados e preparados para as novas UPPs. Mas não quis adiantar onde elas serão instaladas.
Pavão-Pavãozinho
Num primeiro momento, 300 homens estarão sob o comando do capitão Leonardo Nogueira, de 32 anos, na nova UPP. Há nove anos na Polícia Militar, ele é formado em direito, tem licenciatura em geografia e é percussionista formado pela escola de música Villa-Lobos.
60 policiais por dia
Segundo ele, do total do efetivo, cem homens serão destacados posteriormente para ocupar a UPP de Cabritos e Tabajaras. Os 200 policiais que vão permanecer na comunidade vão ser divididos em turnos de 12 horas de serviço. Por dia serão 60 homens espalhados em sete patrulhas, nas bases nos acessos da favela e circulando pelas comunidades.
"Ainda vamos contar com o apoio de 40 policiais mais experientes e homens do Bope, para conhecer melhor o local e os moradores. Ainda há muito o que ser feito aqui. Não estamos só numa grande cruzada contra o tráfico, mas também para garantir que essas pessoas tenham seus dirieitos civis assegurados", disse o capitão.
Pouquíssimos moradores participaram da solenidade de inaguração da UPP. De acordo com o presidente da Associação de Moradores do Cantagalo, Luiz Bezerra do Nascimento, porque muita gente ainda teme a polícia.
"A maioria do pessoal ainda está apreensiva, receosa. Afinal foram mais de 35 anos vivendo sob um outro tipo de lei. Ainda tem muita gente cabreira com a polícia. Mas aos poucos a gente vai se acostumar. Só quem se beneficiava com a lei de antes eram os traficantes e a maioria nem morava aqui", explicou Bezerra.
Quatro comunidades já são atendidas por essa nova experiência de polícia: Santa Marta, em Botafogo, na Zona Sul, Cidade de Deus, em Jacarepaguá, na Zona Oeste, Batan, em Realengo, na Zona Oeste e Chapéu Mangueira/Babilônia, no Leme, também na Zona Sul. As unidades de policiamento comunitário têm como características o fim do controle armado das favelas e a proximidade maior com a comunidade.
Operações do Bope
O Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope) ocupa o Pavão-Pavãozinho e o Cantagalo desde o dia 30 de novembro. O Bope vem fazendo operações nestas favelas em busca de armas e esconderijos de traficantes.
O processo de pacificação não foi fácil. Houve tiroteios, um ônibus foi queimado, na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, perto da Rua Sá Ferreira, onde há uma entrada para a comunidade do Pavão-Pavãozinho. Serviços e obras do PAC chegaram a ser interrompidos e policiais encontraram armas na bolsa de uma adolescente de 15 anos.
Nesta quarta-feira também policiais do 19 BPM (Copacabana) começaram a fazer operações no entorno dos Morro dos Cabritos e Tabajaras, na Zona Sul. Nem o governador nem o secretário de Segurança Pública José Mariano Beltrame adiantaram quando será a ocupação das comunidades.
"O anúncio de que o estado ia ocupar Tabajaras e Cabritos é importante para evitar confrontos. Sabemos que essas comunidade já sofreram baixas importantes que enfraqueceram o poder dos criminosos. Diferentemente daqui (Pavão-Pavãozinho e Cantagalo), onde sabíamos que a polícia ia encontrar bandidos, fuzis e granadas", explicou o governador.
Cabral afirmou ainda que novas operações para instalações de novas UPPs deverão se retomadas entre o final de fevereiro e o início de março de 2010. Segundo ele, no primeiro semestre do ano que vem mais três mil homens terão sido formados e preparados para as novas UPPs. Mas não quis adiantar onde elas serão instaladas.
Pavão-Pavãozinho
Num primeiro momento, 300 homens estarão sob o comando do capitão Leonardo Nogueira, de 32 anos, na nova UPP. Há nove anos na Polícia Militar, ele é formado em direito, tem licenciatura em geografia e é percussionista formado pela escola de música Villa-Lobos.
60 policiais por dia
Segundo ele, do total do efetivo, cem homens serão destacados posteriormente para ocupar a UPP de Cabritos e Tabajaras. Os 200 policiais que vão permanecer na comunidade vão ser divididos em turnos de 12 horas de serviço. Por dia serão 60 homens espalhados em sete patrulhas, nas bases nos acessos da favela e circulando pelas comunidades.
"Ainda vamos contar com o apoio de 40 policiais mais experientes e homens do Bope, para conhecer melhor o local e os moradores. Ainda há muito o que ser feito aqui. Não estamos só numa grande cruzada contra o tráfico, mas também para garantir que essas pessoas tenham seus dirieitos civis assegurados", disse o capitão.
Pouquíssimos moradores participaram da solenidade de inaguração da UPP. De acordo com o presidente da Associação de Moradores do Cantagalo, Luiz Bezerra do Nascimento, porque muita gente ainda teme a polícia.
"A maioria do pessoal ainda está apreensiva, receosa. Afinal foram mais de 35 anos vivendo sob um outro tipo de lei. Ainda tem muita gente cabreira com a polícia. Mas aos poucos a gente vai se acostumar. Só quem se beneficiava com a lei de antes eram os traficantes e a maioria nem morava aqui", explicou Bezerra.
Quatro comunidades já são atendidas por essa nova experiência de polícia: Santa Marta, em Botafogo, na Zona Sul, Cidade de Deus, em Jacarepaguá, na Zona Oeste, Batan, em Realengo, na Zona Oeste e Chapéu Mangueira/Babilônia, no Leme, também na Zona Sul. As unidades de policiamento comunitário têm como características o fim do controle armado das favelas e a proximidade maior com a comunidade.
Operações do Bope
O Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope) ocupa o Pavão-Pavãozinho e o Cantagalo desde o dia 30 de novembro. O Bope vem fazendo operações nestas favelas em busca de armas e esconderijos de traficantes.
O processo de pacificação não foi fácil. Houve tiroteios, um ônibus foi queimado, na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, perto da Rua Sá Ferreira, onde há uma entrada para a comunidade do Pavão-Pavãozinho. Serviços e obras do PAC chegaram a ser interrompidos e policiais encontraram armas na bolsa de uma adolescente de 15 anos.
Fonte: G1
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