O Museu Lasar Segall, na zona sul da capital paulista, é o ponto de encontro semanal do grupo de oito porta-dores de HIV em tratamento no Centro de Referência e Treina-mento em DST/Aids da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. Longe de hospitais, eles se reúnem para mais uma sessão de arteterapia, que funciona lá desde 2005.
A oficina de aquarela foi uma forma para dar tranquilidade a essas pessoas que, além de soropositivas, têm distúrbios psicológicos. Algumas com ansiedade ou depressão. Outras com algo mais sério. A psicóloga do grupo, Maria Urbanovick, prefere definir como "sofrimentos mentais". Imagine como é, para uma pessoa com algum desses problemas, receber a notícia? Como os integrantes do grupo têm mais de 40 anos, alguns pegaram a fase dos anos 80 em que o preconceito e a desinformação eram grandes e os coquetéis de drogas ainda não existiam.
"Muitos entram em crise", diz a psicóloga. "E passam a se desvalorizar." Daí a ideia de juntar essas pessoas e usar a arte para que expressem seus sentimentos. No fim do ano e em datas especiais, os alunos expõem no museu. "Alguns conseguem vender quadros", diz a psicóloga, Maria. Para os pacientes, a pintura ajuda resolver conflitos pessoais e também oferece uma forma de aceitar a própria condição.
Fonte: Jornal da Tarde
A oficina de aquarela foi uma forma para dar tranquilidade a essas pessoas que, além de soropositivas, têm distúrbios psicológicos. Algumas com ansiedade ou depressão. Outras com algo mais sério. A psicóloga do grupo, Maria Urbanovick, prefere definir como "sofrimentos mentais". Imagine como é, para uma pessoa com algum desses problemas, receber a notícia? Como os integrantes do grupo têm mais de 40 anos, alguns pegaram a fase dos anos 80 em que o preconceito e a desinformação eram grandes e os coquetéis de drogas ainda não existiam.
"Muitos entram em crise", diz a psicóloga. "E passam a se desvalorizar." Daí a ideia de juntar essas pessoas e usar a arte para que expressem seus sentimentos. No fim do ano e em datas especiais, os alunos expõem no museu. "Alguns conseguem vender quadros", diz a psicóloga, Maria. Para os pacientes, a pintura ajuda resolver conflitos pessoais e também oferece uma forma de aceitar a própria condição.
Fonte: Jornal da Tarde
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