A morte de pelo menos 231 jovens traz dois tipos de sentimento nas pesquisas. Um deles é a dor, indescritível. O outro é a revolta contra aqueles que podiam ter impedido mais essa tragédia que acabou com os sonhos de rapazes e moças que só queriam se divertir e acabaram perdendo a vida. Tudo poderia ter sido evitado. Se o poder público estivesse mais presente, fiscalizando, de modo preventivo, tanta gente, incluindo quem nem estava lá, não teria a vida arrasada pelo incêndio, que levou seus entes queridos. Cenas que o Brasil não quer ver mais.
Neste momento, não adianta apenas culpar os músicos, que teriam usado um sinalizador no show, ou os donos do estabelecimento. Quem vai mostrar o responsável é a investigação conduzida pela polícia. É preciso saber quem deixou a boate funcionar em situação irregular, principalmente por não ter saída de emergência, como exigido por lei. Além disso, se não havia condições de funcionar sem as exigências necessárias, também fica no ar a dúvida sobre quem cedeu o alvará na primeira vez.
Na segunda-feira, vários prefeitos de capitais e o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, anunciaram operações de fiscalização nas boates. É claro que é uma medida necessária, mas o que deve ser feito, além disso, é uma legislação única, como ocorreu no Rio de Janeiro. Hoje, existem leis estaduais, municipais e federais para um mesmo tema. Só na Câmara estão tramitando cerca de cinco projetos semelhantes, mas nenhum deles ainda está preparado para ir a plenário.
É um passo importante a adoção de leis únicas, não apenas sobre alvarás, mas que tratem da segurança de uma forma geral. Afinal, estabelecimento de lazer desse tipo é frequentado praticamente por um público jovem, como as moças e os rapazes mortos em Santa Maria (RS). O Brasil não quer mais chorar pela perda de vidas que estão apenas começando e por famílias dilaceradas em poucos minutos. Para essas, principalmente, os dias passam, mas a dor fica. E para sempre.
Neste momento, não adianta apenas culpar os músicos, que teriam usado um sinalizador no show, ou os donos do estabelecimento. Quem vai mostrar o responsável é a investigação conduzida pela polícia. É preciso saber quem deixou a boate funcionar em situação irregular, principalmente por não ter saída de emergência, como exigido por lei. Além disso, se não havia condições de funcionar sem as exigências necessárias, também fica no ar a dúvida sobre quem cedeu o alvará na primeira vez.
Na segunda-feira, vários prefeitos de capitais e o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, anunciaram operações de fiscalização nas boates. É claro que é uma medida necessária, mas o que deve ser feito, além disso, é uma legislação única, como ocorreu no Rio de Janeiro. Hoje, existem leis estaduais, municipais e federais para um mesmo tema. Só na Câmara estão tramitando cerca de cinco projetos semelhantes, mas nenhum deles ainda está preparado para ir a plenário.
É um passo importante a adoção de leis únicas, não apenas sobre alvarás, mas que tratem da segurança de uma forma geral. Afinal, estabelecimento de lazer desse tipo é frequentado praticamente por um público jovem, como as moças e os rapazes mortos em Santa Maria (RS). O Brasil não quer mais chorar pela perda de vidas que estão apenas começando e por famílias dilaceradas em poucos minutos. Para essas, principalmente, os dias passam, mas a dor fica. E para sempre.
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