
O Enviado Especial Conjunto da Liga Árabe e da ONU, Lakhdar Brahimi, também alerta que, com a situação se deteriorando, mais 100 mil pessoas podem morrer este ano. Até agora, de acordo com estimativas do Escritório do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos (ACNUDH), pelo menos 60 mil sírios já morreram desde que o levante contra o regime do Presidente Bashar al-Assad começou, em março de 2011, sendo a maioria destes mortos homens, cerca de 76%.
As crianças também estão sendo muito atingidas pela grave crise humanitária. Três em cada quatro crianças sírias no campo de refugiado Gaziantep Islahiye, na Turquia, perderam pelo menos um parente imediato no conflito. De acordo com um pesquisa feita no campo, metade das crianças sofria de alguma desordem depressiva e um terço delas tinha sintomas de estresse pós-traumático.
A segurança alimentar da Síria é outra preocupação. Em 2012, apenas 5% dos agricultores pesquisados conseguiu colher a safra completa no começo do verão. Cerca de 20% deles perderam toda a colheita por causa de dificuldades decorrentes do conflito.
A ONU e seus parceiros humanitários calculam que seja necessário um fundo de 1,5 bilhão de dólares para entregar a ajuda necessária a cerca de quatro milhões de pessoas dentro da Síria, incluindo os 400 mil refugiados palestinos que vivem no país, e aos refugiados sírios nos países vizinhos, como Líbano, Turquia, Jordânia, Iraque e o Norte da África.
No ano passado, a apelo humanitário pedido à comunidade internacional só foi financiado em 55%, o que prejudicou setores básicos de ajuda, como educação, saúde, água e saneamento.
Para mais informações ou para fazer doações, acesse o site do OCHA dedicado à crise na Síria.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por acessar o Psicoterapia Brasil!
Sua opinião é importante, será muito bem recebida e esperamos poder contar com ela sempre!