sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Dois terços da população mundial não têm acesso ao diagnóstico por imagem, alerta OMS


O Dia Mundial da Radiografia foi comemorado ontem (08), e a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) defenderam o acesso adequado e de qualidade aos diagnósticos por imagem para a América Latina e Caribe.

Na região, os serviços disponíveis de radiologia apresentam frequentemente técnicas de baixa qualidade e exposição desnecessária à radiação. Como resultado, doenças como câncer e tuberculose são mal ou não são diagnosticadas. Em algumas ocasiões, países locais dependem do apoio externo para oferecer o tratamento, pois não contam com os recursos humanos ou educação formal para formar pessoal. A OPAS e a OMS ajudam nações da região com o desenvolvimento de profissionais treinados e com inciativas de controle da qualidade do tratamento.

A utilização dos raios-X e outras ondas físicas como o ultrassom podem resolver entre 70% a 80% dos problemas globais de diagnóstico, porém cerca de dois terços da população mundial não têm acesso ao diagnóstico por imagem, segundo a agência de saúde da ONU.

“O acesso a serviços de diagnóstico por imagem tem grande impacto sobre a saúde pública e pode reduzir, por exemplo, a mortalidade infantil e aumentar a detecção de alguns tipos de câncer em um estágio inicial. Infelizmente, a atual escassez de recursos humanos e equipamentos obsoletos ou quebrados tornam cada vez mais difícil o alcance adequado e de qualidade em nossa região”, disse o Assessor Regional em Radiologia e Proteção Radiológica da OPAS/OMS, Pablo Jiménez.

Informação divulgada no portal da ONU.

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