terça-feira, 12 de junho de 2012

Diarreia e pneumonia causam dois milhões de mortes infantis anualmente

Até dois milhões de mortes infantis, causadas anualmente pela diarreia e pneumonia, podem ser evitadas, afirma relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef.

O informe, lançado em Nova York, nesta sexta-feira, indica simples intervenções que podem combater as doenças, responsáveis por um terço das mortes em crianças com menos de cinco anos.

Intervenções

O relatório, "Pneumonia e Diarreia: Combatendo as Doenças Mais Perigosas para as Crianças Mais Pobres do Mundo", diz que há uma grande oportunidade para diminuir a diferença entre a mortalidade infantil de países ricos e pobres.

Para tanto, o documento recomenda um aumento dos recursos, do compromisso social, e da atenção pública para as enfermidades.

Segundo o diretor executivo do Unicef, Anthony Lake, "já se sabe quais são os tratamentos eficientes contra a diarreia e a pneumonia, as duas doenças que mais atingem as classes pobres."

Para Lake, uma maior aplicação de intervenções simples poderia combater essas doenças, e diminuir a mortalidade infantil, "ajudando a garantir que cada uma dessas crianças tenha a oportunidade de crescer e se desenvolver".

Prevenção

Quase 90% de todas as mortes infantis por essas duas enfermidades ocorrem na África sub-sahariana e no sul da Ásia.

As medidas de prevenção e tratamento para ambas doenças são relativamente parecidas e básicas, indica o Unicef.

As intervenções incluem uma maior cobertura das campanhas de vacinação e a conscientização pública sobre a importância do aleitamento materno.

Estima-se que somente 40% dos bebês de menos de seis meses sejam amamentados unicamente no seio materno em países em desenvolvimento.

Vacinas

Outras medidas são a lavagem das mãos com sabão, a expansão do acesso à águal potável e do saneamento básico, a distribuição de sais de reidratação para crianças com diarreia e antibióticos para menores com pneumonia.

O Unicef acrescentou também que, embora novas vacinas contra as enfermidades já estejam disponíveis, países de baixa renda necessitam introduzi-las urgentemente em seus programas de imunização.

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