segunda-feira, 18 de abril de 2011

Polícia investiga se suspeito de ferir roqueiros é skinhead

Policiais civis do 35º DP (Jabaquara) investigam se o instalador Rafaele Marquini Franco, 25 (na foto, uma das tatuagens presentes no corpo do rapaz), suspeito de esfaquear dois roqueiros na madrugada deste domingo, pertence a grupos de skinheads. Ele foi detido depois de brigar com um grupo de roqueiros perto do terminal Jabaquara (zona sul de São Paulo).

Franco tem uma suástica -símbolo nazista- tatuada nas costas. Segundo os policiais, ele tem mais tatuagens com desenhos como esse espalhados pelo corpo. Franco foi transferido nesta noite para o 26º DP (Sacomã) e permanece detido sob suspeita de tentativa de homicídio. O boletim de ocorrência diz que Franco é "aparentemente skinhead".

Com ele e um colega, um mecânico de 23 anos, a Polícia Militar encontrou, logo após a briga, cervejas, um soco inglês e uma faca. No bolso de Franco também havia um canivete sujo de sangue, que seguiu para perícia. O colega dele foi ouvido e liberado pelos policiais.

Os dois roqueiros que ficaram feridos, de 24 e 26 anos, levaram facadas no pescoço, no tórax e no abdome. Eles estavam em um grupo de cinco amigos quando a briga aconteceu. Um deles passou por cirurgia no hospital Artur Ribeiro Saboya, no Jabaquara. Até o início da noite deste domingo, os dois continuavam internados na UTI da unidade.

A briga foi apartada por PMs de um posto policial próximo, auxiliados pela Força Tática. Quando os policiais chegaram, no entanto, as vítimas já estavam feridas em estado grave.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, Franco disse em depoimento que foi provocado primeiro e que, por isso, tinha brigado. Policiais do 35º DP informaram que ele não tinha advogado constituído.

Fonte: Folha.com

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