terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O Brasil está preparado para desastres naturais?

Na matéria publicada no dia 07 de fevereiro, no jornal Correio Braziliense, “Estudo tenta prever enchentes e deslizamentos em áreas de risco”, o jornalista Marcelo da Fonseca descreveu o estudo feito pelo engenheiro hidráulico e pesquisador Wilson Fernandes, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

O engenheiro desenvolveu uma pesquisa para calcular a probabilidade de inundações em áreas de risco e, assim, permitir que autoridades possam alertar moradores sobre as características dos locais onde vivem.
Mas de que adianta a dedicação dos especialistas e estudiosos, se as autoridades que detém o poder de agir junto à população que vive em locais de risco, não fazem a sua parte?

Catástrofes como a que aconteceu na região serrana do Rio de Janeiro, no mês passado, vitimou quase mil pessoas e deixou milhares de desabrigados e desalojados, têm acontecido com frequência no Brasil, principalmente nos período de chuvas.

A falta de programas preventivos, como o monitoramento de risco, treinamento para profissionais de saúde e atenção emergencial e obras de infra-estrutura e contenção de encostas, entre outras. E as deficiências de estrutura e organização entre os órgãos envolvidos nas ações de intervenção, têm origem no descaso dos governos com iniciativas de médio e longo prazo, com pouco apelo eleitoral.

De acordo com o pesquisador Wilson Fernandes, na prática, o Brasil continua atrasado nas tecnologias que lidam com os desastres ambientais. E prova disso é o despreparo para lidar tanto com a prevenção, como com a tragédia em si, quando ela ocorre.

Leia a matéria na íntegra publicada no jornal Correio Braziliense.

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