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Quando a pessoa se vê diante de um grande risco, lembra que a morte existe, e para afastar essa ideia, passa a lutar pela vida de um parente, do vizinho e até de quem não conhece.
Solidariedade é um sentimento imediato das pessoas que encontram pela frente parentes, amigos, vizinhos e até desconhecidos em situações de risco. Um tronco de árvore, um pedaço de madeira e um cobertor. Para salvar os feridos, os voluntários improvisam, fazem de tudo. Mãos na terra para encontrar um desaparecido, um parente. Muitas pessoas nunca se viram, mas o que importa é a vida.
O que explica essas reações diante da tragédia? O psiquiatra ouvido pelo Jornal Hoje, José Toufic Thomé, explica que essa solidariedade é natural do ser humano. Quando a pessoa se vê diante de um grande risco, lembra que a morte existe, e para afastar essa ideia, passa a lutar pela vida de um parente, do vizinho e até de quem não conhece. “Os nossos sentimentos de sobrevivência afloram em toda essa extensão, do atingido diretamente ao atingido indiretamente. Então, por exemplo, nosso humanitarismo Aflora. Nós vamos nos identificar e vamos tentar ajudar. De alguma forma, eu estou me ajudando, combatendo a minha impotência”, diz.
Por isso, nessas horas, até as pessoas que estão longe das tragédias se mobilizam. “Eu não posso fazer nada lá, então eu mando roupas, alimentos, o que faz parte da natureza humana, a solidariedade”, afirma Thomé.
José Toufic Thomé faz parte de uma comissão da ONU, Organização das Nações Unidas e acompanha vítimas de desastres. O psiquiatra disse que nosso jeito de ser permite que o brasileiro tenha uma reação mais rápida. “Eu acho que o brasileiro é um povo mais afetivamente exposto, ou melhor, se expõe nos seus afetos, e isso agiliza ações ou atitudes sociais”, explica.
Fonte: G1
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