Cidade permanece alagada, mas nível diminui em relação à quarta.
Três dias após as fortes chuvas que atingiram a região metropolitana de São Paulo, a água começou a baixar em Franco da Rocha nesta quinta-feira (13). A cidade está com seu Centro alagado desde a noite de segunda. A situação se agravou na terça-feira (11), quando as comportas da Represa Paiva Castro foram abertas devido ao grande volume de água.
Alagamento deixou ônibus ilhado em Franco da Rocha nesta quarta-feira (12).
O alagamento começou a se reduzir durante a madrugada desta quinta. A velocidade é lenta, mas já é possível ver a diferença: no pátio da delegacia, onde a água cobria os carros nesta quarta-feira (12), já era possível ver a roda dos veículos nesta manhã. Isso acontece porque não choveu forte na região nesta madrugada – foi registrada apenas garoa leve.
Entretanto, prédios públicos, como a prefeitura, Fórum e Câmara Municipal, além de boa parte do comércio da cidade,continuam alagados. Os estragos ainda não foram contabilizados – isso só será feito quando a água baixar totalmente. Nesta quarta, de um gabinete improvisado, o prefeito Márcio Cecchetini decretou estado de emergência.
A enchente também atingiu a linha de trem da CPTM que liga a cidade a Francisco Morato e Caieiras. O trajeto até Caieiras da Linha 7 está interrompido desde a madrugada de quarta, e não há previsão para sua normalização. Ônibus fazem o transporte gratuito de passageiros até Caieiras.
O transporte público municipal também tem problemas – com parte das vias interditadas, os veículos precisam pegar vias secundárias, dificultando o trajeto. Bombeiros e Defesa Civil percorrem as áreas alagadas de bote para resgatar pessoas ilhadas e verificar a situação.
Apenas um bairro residencial foi atingido pelo alagamento – 35 casas foram afetadas e 67 pessoas resgatadas pelos bombeiros de bote. Elas foram levadas para casas de amigos e parentes. Outros moradores permanecem nos imóveis afetados.
De acordo com a prefeitura, os comerciantes e moradores foram avisados sobre a abertura das comportas da represa. Segundo a Sabesp, isso foi necessário porque a Represa Paiva Castro reteve toda a água das últimas chuvas, chegando ao nível máximo de segurança.
A prefeitura foi avisada sobre o aumento da vazão, mas disse que ele foi maior do que o esperado. A represa faz parte do Sistema Cantareira, que abastece quase 10 milhões de pessoas da Grande São Paulo.
Fonte: G1
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