Pesquisas já mostraram esse paradoxo: nos lugares mais felizes acontecem mais suicídio. Então se percebe que as duas afirmativas referem-se aos países nórdicos e, claro, de primeiro mundo, como Dinamarca e Suécia.
Com a melhor qualidade de vida, habitantes mais satisfeitos do mundo e altas taxas de suicídio, a primeira coisa que vem na cabeça é dizer que isso acontece porque vivem em lugares muito frios.
Intrigados com a questão, pesquisadores dos departamentos de economia da Universidade de Warwick, do Hamilton College e do Banco Central de São Francisco, dos EUA, foram checar.
Eles combinaram dados de duas grandes pesquisas (World Values Survey e U.S. General Social Survey) para ver qual era a relação entre a felicidade do povo e a quantidade de pessoas que se mata em diferentes estados dos EUA.
E a análise mostrou que a afirmativa é verdadeira: os estados mais felizes têm maiores taxas de suicídio do que aqueles que são menos felizes, aponta o estudo. Por exemplo, Utah está em 1º lugar em satisfação com a vida, mas tem a 9ª maior taxa de suicídio. Enquanto isso, Nova Iorque é o 45º estado mais feliz, mas tem o menor índice de suicídios nos EUA.
E a culpa é de como a pessoa se sente deslocada. Pessoas infelizes onde a maioria é muito feliz, podem se sentir muito maltratadas pela vida. Enquanto que aquelas que percebem que tem bastante gente na mesma situação, toleram melhor as baixas de humor.
Fonte: Blog da Saúde
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