quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Confira reportagens do G1 sobre as cidades mais atingidas pelas chuvas

Onze cidades de 6 estados foram visitadas: em AL, PE, RJ, RS, SC e SP.

Entre os dias 30 de agosto e 7 de setembro, repórteres do G1 visitaram algumas das cidades do país mais atingidas pela chuva.

A reportagem percorreu onze cidades de seis estados: União dos Palmares, Santana do Mundaú e Branquinha, em Alagoas; Palmares, em Pernambuco; Niterói e Angra dos Reis, no Rio de Janeiro; São Luiz do Paraitinga, no interior paulista e o bairro Jardim Romano, em São Paulo; Itajaí e Blumenau, em Santa Catarina; e Agudo, no Rio Grande do Sul.



Cidades visitadas

A série de reportagens começou em São Luiz do Paraitinga. Devastada pelas chuvas nos primeiros dias do ano, a principal queixa dos moradores da cidade foi a área da saúde. Eles pedem melhorias e mais médicos para a região.

A segunda reportagem foi em Angra dos Reis, que ainda sofre as consequências da chuva, que deixou 53 mortos. Nas estradas, as obras ainda tomam as rodovias. O turismo na cidade caiu mais 80%, segundo empresários.

A terceira cidade visitada foi Branquinha, em Alagoas. A cidade será inteiramente reconstruída. A um mês das eleições, a preocupação dos moradores não é eleição, mas sim a reconstrução da cidade.

Outras duas cidades participaram da série: União dos Palmares e Santana do Mundaú. Em União dos Palmares, moradores contaram ao G1 que ainda tentam reconstruir suas vidas após perderem tudo com a chuva. Em Santana do Mundaú, ainda não há prazo para terminar a reconstrução da cidade.

Em Pernambuco, o G1 visitou a sexta cidade da série: Palmares. Dois meses depois das enchentes que atingiram a cidade, o poder público ainda trabalha para retirar a lama e o lodo das ruas.

Nas cidades de Blumenau e Itajaí, em Santa Catarina, atingidas no verão de 2008 pela chuva, as soluções para o problema das enchentes ainda estão por vir. Nos rios que transbordaram em Itajaí, ainda não foram feitas intervenções para minimizar os problemas. Em Blumenau, especialistas alertam que a reconstrução, feita de maneira informal pela população, pode favorecer nova tragédia.

A nona reportagem da série foi em Niterói. Cinco meses após as chuvas que deixaram 168 pessoas mortas, muitos moradores ainda vivem em abrigos ou de favor em casa de amigos e parentes. Um levantamento da prefeitura de Niterói, atualizado em agosto, aponta que das sete mil pessoas que deram entrada para garantir o Aluguel Social, apenas 3,2 mil receberam as três parcelas de R$ 400 para ajudar no pagamento de uma nova moradia.

A décima cidade visitada foi Agudo, no Rio Grande do Sul. A ponte que ruiu na cidade, deixando cinco mortes, está em fase final de reconstrução. Os moradores do local, no entanto, ainda contabilizam as perdas.

O último local visitado pelo G1 foi o bairro Jardim Romano, em São Paulo. A região ficou debaixo d’água por até três meses. Os moradores estão confiantes nas obras que prometem acabar com os alagamentos. Muitos não deixaram o local, mesmo após oferta de ajuda da prefeitura. Isso porque muitos moradores construíram suas casas há décadas no local.

Fonte: G1

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