A ideia comum de que o assassino em série é uma pessoa carismática e hábil para convencer suas vítimas não costuma corresponder à realidade, diz a psiquiatra Thatiane Fernandes
De acordo com ela, trata-se de uma visão "romantizada" dos psicopatas.
"Se ele [assassino] não tem a capacidade de se sentir mal pelo que ele fez ao outro nem a capacidade de se culpar, qualquer manifestação de afeto é muito superficial. Com o tempo, ela se desfaz", afirma.
Em regiões pobres, diz a especialista, ele oferece "o que as pessoas não têm". No caso de Luziânia, segundo a Polícia Civil, o pedreiro Ademar Jesus da Silva propunha dar dinheiro a vítimas que o auxiliassem no transporte de materiais de construção. Em uma área de fazenda, estuprava os rapazes e os matava com pauladas, de acordo com os policiais.
O também psiquiatra Eduardo Teixeira diz que agressores do tipo com frequência se sentem atraídos por alvos que estão em uma posição de fragilidade. "É muito comum se aproximar de alguém que tem limitação mental ou criança. Estar em uma situação de superioridade desperta no sádico uma libido diferente. É a principal causa", afirma.
Segundo Thatiane Fernandes, o agressor em série perde a cautela após os primeiros crimes, deixando cada vez mais pistas até ser pego. "Conforme vai se familiarizando com aquilo, se excitando, ele vai querendo mais e ele começa a se desorganizar."
Fonte: Folha de São Paulo
De acordo com ela, trata-se de uma visão "romantizada" dos psicopatas.
"Se ele [assassino] não tem a capacidade de se sentir mal pelo que ele fez ao outro nem a capacidade de se culpar, qualquer manifestação de afeto é muito superficial. Com o tempo, ela se desfaz", afirma.
Em regiões pobres, diz a especialista, ele oferece "o que as pessoas não têm". No caso de Luziânia, segundo a Polícia Civil, o pedreiro Ademar Jesus da Silva propunha dar dinheiro a vítimas que o auxiliassem no transporte de materiais de construção. Em uma área de fazenda, estuprava os rapazes e os matava com pauladas, de acordo com os policiais.
O também psiquiatra Eduardo Teixeira diz que agressores do tipo com frequência se sentem atraídos por alvos que estão em uma posição de fragilidade. "É muito comum se aproximar de alguém que tem limitação mental ou criança. Estar em uma situação de superioridade desperta no sádico uma libido diferente. É a principal causa", afirma.
Segundo Thatiane Fernandes, o agressor em série perde a cautela após os primeiros crimes, deixando cada vez mais pistas até ser pego. "Conforme vai se familiarizando com aquilo, se excitando, ele vai querendo mais e ele começa a se desorganizar."
Fonte: Folha de São Paulo
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