O cérebro dos psicopatas é diferente de um cérebro normal, indica um novo estudo feito pela Universidade de Vanderbilt e publicado na edição de março da "Nature Neuroscience". Os psicopatas, afirmam os pesquisadores, seriam voltados para a busca de recompensas sem se importar com a consequência de seus atos. Com a descoberta, cientistas esperam entender que combinações químicas levam estas pessoas a cometer os mais variados crimes sem remorso.
" Pode ser que por causa do excesso de dopamina no cérebro, estes indivíduos foquem excessivamente na recompensa "
- Psicopatas são vistos como criminosos inconsequentes e sem coração. Descobrimos que eles têm uma produção excessiva do hormônio dopamina, que deixa a área de recompensas hiperativa, e isto pode estar associado a problemas de comportamento como a violência e o abuso de drogas - afirma o psicólogo Josua Bucholtz, coordenador da pesquisa.
Pesquisas anteriores focavam no que estes indivíduos não tinham - medo, empatia e habilidades interpessoais. O novo estudo, no entanto, examina o que eles têm em excesso: impulsividade, atração por riscos e a necessidade da recompensa. Os últimos dois traços estão ligados à violência e aos crimes cometidos por psicopatas.
- Existe uma longa tradição no estudo da psicopatia de avaliar a falta de sensibilidade e medo dessas pessoas, mas estas características não são um bom indicativo de violência ou comportamento criminoso - afirma o psiquiatra David Zald, um dos autores do estudo.
Para entender a relação entre dopamina e psicopatia, os pesquisadores submeteram os participantes a tomografias computadorizadas e ressonâncias magnéticas. As imagens ajudariam a mostrar que áreas do cérebro estavam excessivamente ativas. Os voluntários também fizeram testes de personalidade. Os psicólogos afirmam que muitos indivíduos podem ter traços de psicopatia e não serem psicopatas. Entre as características estão o egocentrismo, a agressividade, a necessidade de encarar riscos e a manipulação. O distúrbio também está estreitamente ligado ao abuso de substâncias como drogas e álcool.
O resultado indica que pessoas com uma disfunção hormonal no sistema de recompensas estão mais sujeitas a ter um comportamento psicopata. Os participantes com os principais traços de psicopatia tinham até quatro vezes mais dopamina circulando no cérebro do que as que exibiam um comportamento normal.
- Pode ser que por causa do excesso de dopamina no cérebro, estes indivíduos foquem excessivamente na recompensa e não consigam desligar a atenção até conseguirem conquistar seu objetivo. Eles não avaliam riscos ou ameaças em potencial porque ficam cegos pela antecipação da conquista - completa Zald.
Fonte: Globo Online
" Pode ser que por causa do excesso de dopamina no cérebro, estes indivíduos foquem excessivamente na recompensa "
- Psicopatas são vistos como criminosos inconsequentes e sem coração. Descobrimos que eles têm uma produção excessiva do hormônio dopamina, que deixa a área de recompensas hiperativa, e isto pode estar associado a problemas de comportamento como a violência e o abuso de drogas - afirma o psicólogo Josua Bucholtz, coordenador da pesquisa.
Pesquisas anteriores focavam no que estes indivíduos não tinham - medo, empatia e habilidades interpessoais. O novo estudo, no entanto, examina o que eles têm em excesso: impulsividade, atração por riscos e a necessidade da recompensa. Os últimos dois traços estão ligados à violência e aos crimes cometidos por psicopatas.
- Existe uma longa tradição no estudo da psicopatia de avaliar a falta de sensibilidade e medo dessas pessoas, mas estas características não são um bom indicativo de violência ou comportamento criminoso - afirma o psiquiatra David Zald, um dos autores do estudo.
Para entender a relação entre dopamina e psicopatia, os pesquisadores submeteram os participantes a tomografias computadorizadas e ressonâncias magnéticas. As imagens ajudariam a mostrar que áreas do cérebro estavam excessivamente ativas. Os voluntários também fizeram testes de personalidade. Os psicólogos afirmam que muitos indivíduos podem ter traços de psicopatia e não serem psicopatas. Entre as características estão o egocentrismo, a agressividade, a necessidade de encarar riscos e a manipulação. O distúrbio também está estreitamente ligado ao abuso de substâncias como drogas e álcool.
O resultado indica que pessoas com uma disfunção hormonal no sistema de recompensas estão mais sujeitas a ter um comportamento psicopata. Os participantes com os principais traços de psicopatia tinham até quatro vezes mais dopamina circulando no cérebro do que as que exibiam um comportamento normal.
- Pode ser que por causa do excesso de dopamina no cérebro, estes indivíduos foquem excessivamente na recompensa e não consigam desligar a atenção até conseguirem conquistar seu objetivo. Eles não avaliam riscos ou ameaças em potencial porque ficam cegos pela antecipação da conquista - completa Zald.
Fonte: Globo Online
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