O fator liberador de corticotropina – um dos principais hormônios associados ao estresse – pode ser a chave para a dependência do álcool, segundo estudo do Instituto de Pesquisas Scripps, nos Estados Unidos. De acordo com os pesquisadores, as descobertas em seis anos de pesquisas de laboratório e em modelos animais podem ajudar no desenvolvimento de novos tratamentos farmacológicos para o abuso de drogas.
Publicados na revista médica Biological Psychiatry, os resultados mostraram que o hormônio – localizado no hipotálamo, na glândula pituitária e nas amídalas, esta última associada à ansiedade e ao consumo excessivo de álcool – pode estar associado ao desenvolvimento e a manutenção da dependência do álcool em modelos animais. Os pesquisadores também descobriram que o bloqueio químico do fator liberador de corticotropina em ratos poderia, em longo prazo, aliviar os sinais e sintomas de dependência química, além de provocar a redução do consumo de álcool.
Os especialistas destacam que o estudo representa um importante passo no entendimento de como o cérebro muda quando se move de um estado normal para o de dependência de álcool. Segundo a pesquisadora Marisa Roberto, líder da pesquisa, o estudo explora o “lado negro” do vício do álcool – “pessoas sendo compelidas a beber não por ser prazeroso, mas porque a bebida alivia a ansiedade gerada pela abstinência e pelos efeitos estressantes da privação”.
Fonte: GazetaWeb
Publicados na revista médica Biological Psychiatry, os resultados mostraram que o hormônio – localizado no hipotálamo, na glândula pituitária e nas amídalas, esta última associada à ansiedade e ao consumo excessivo de álcool – pode estar associado ao desenvolvimento e a manutenção da dependência do álcool em modelos animais. Os pesquisadores também descobriram que o bloqueio químico do fator liberador de corticotropina em ratos poderia, em longo prazo, aliviar os sinais e sintomas de dependência química, além de provocar a redução do consumo de álcool.
Os especialistas destacam que o estudo representa um importante passo no entendimento de como o cérebro muda quando se move de um estado normal para o de dependência de álcool. Segundo a pesquisadora Marisa Roberto, líder da pesquisa, o estudo explora o “lado negro” do vício do álcool – “pessoas sendo compelidas a beber não por ser prazeroso, mas porque a bebida alivia a ansiedade gerada pela abstinência e pelos efeitos estressantes da privação”.
Fonte: GazetaWeb
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