Pelo menos 30 comunidades nos arredores de Porto Príncipe, no Haiti, permanecem sem nenhum auxílio, uma semana após o tremor que devastou a cidade. Segundo reportagem da rede americana CNN, os moradores da área não têm grande esperança de ajuda internacional, que lentamente começa a chegar nas áreas centrais da capital haitiana.
Durante sua visita ao país na última semana, a secretária de Estado Hillary Clinton já havia advertido que a situação em comunidades do interior é ainda mais caótica que em Porto Príncipe.
Se a situação nas áreas centrais da capital já era precária antes do terremoto, em comunidades afastadas o nível de vida costuma ser ainda pior. A reportagem da CNN foi a uma das comunidades, com 6.000 habitantes, nos arredores da cidade. Até o momento os moradores não receberam nenhuma ajuda e ainda há corpos a ser enterrados.
Segundo líderes comunitários locais, o acesso precário aos bairros, que geralmente ficam no alto de montanhas como as favelas brasileiras, faz a situação ainda mais dramática.
País sofre com os efeitos da tragédia
Devastado há uma semana por um forte terremoto de 7 graus de magnitude, o Haiti voltou a ser sacudido nesta terça por outro tremor, de 6 graus na escala Richter. Veja a reportagem:
Embora os números sejam desencontrados, estima-se que mais de 200 mil haitianos morreram na tragédia, que pôs abaixo pelo menos metade dos prédios da capital Porto Príncipe. Milhares de corpos ficaram espalhados pelas ruas e pelos 75 mil foram enterrados, segundo as autoridades, a grande maioria em valas comuns.
Segundo a ONU, trata-se da maior tragédia humanitária em décadas. A comunidade internacional já se coordena para socorrer as vítimas e reconstruir o país. No próximo dia 25, representantes dos países doadores vão se encontrar em Montreal, no Canadá, para discutir uma estratégia de auxílio ao Haiti.
O tremor matou 21 brasileiros, sendo 18 militares que participavam da Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti (Minustah). Entre os civis - além da médica Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança, e de Luiz Carlos da Costa, o segundo civil mais importante na hierarquia da ONU no Haiti -, foi confirmada a morte de uma franco-brasileira.
Mais ajuda
Nesta quarta, os EUA disseram que vão mandar mais 4.000 militares ao Haiti, aumentando seu efetivo de ajuda para 15 mil homens. A ONU também aprovou o envio de mais 3.500 militares à sua missão de paz no país (Minustah).
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, pediu nesta quarta ao Congresso que vote o envio de mais 1.300 militares brasileiros ao Haiti, o que vai quase dobrar o efetivo no país.
Fonte: R7
Durante sua visita ao país na última semana, a secretária de Estado Hillary Clinton já havia advertido que a situação em comunidades do interior é ainda mais caótica que em Porto Príncipe.
Se a situação nas áreas centrais da capital já era precária antes do terremoto, em comunidades afastadas o nível de vida costuma ser ainda pior. A reportagem da CNN foi a uma das comunidades, com 6.000 habitantes, nos arredores da cidade. Até o momento os moradores não receberam nenhuma ajuda e ainda há corpos a ser enterrados.
Segundo líderes comunitários locais, o acesso precário aos bairros, que geralmente ficam no alto de montanhas como as favelas brasileiras, faz a situação ainda mais dramática.
País sofre com os efeitos da tragédia
Devastado há uma semana por um forte terremoto de 7 graus de magnitude, o Haiti voltou a ser sacudido nesta terça por outro tremor, de 6 graus na escala Richter. Veja a reportagem:
Embora os números sejam desencontrados, estima-se que mais de 200 mil haitianos morreram na tragédia, que pôs abaixo pelo menos metade dos prédios da capital Porto Príncipe. Milhares de corpos ficaram espalhados pelas ruas e pelos 75 mil foram enterrados, segundo as autoridades, a grande maioria em valas comuns.
Segundo a ONU, trata-se da maior tragédia humanitária em décadas. A comunidade internacional já se coordena para socorrer as vítimas e reconstruir o país. No próximo dia 25, representantes dos países doadores vão se encontrar em Montreal, no Canadá, para discutir uma estratégia de auxílio ao Haiti.
O tremor matou 21 brasileiros, sendo 18 militares que participavam da Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti (Minustah). Entre os civis - além da médica Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança, e de Luiz Carlos da Costa, o segundo civil mais importante na hierarquia da ONU no Haiti -, foi confirmada a morte de uma franco-brasileira.
Mais ajuda
Nesta quarta, os EUA disseram que vão mandar mais 4.000 militares ao Haiti, aumentando seu efetivo de ajuda para 15 mil homens. A ONU também aprovou o envio de mais 3.500 militares à sua missão de paz no país (Minustah).
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, pediu nesta quarta ao Congresso que vote o envio de mais 1.300 militares brasileiros ao Haiti, o que vai quase dobrar o efetivo no país.
Fonte: R7
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