Para a maioria dos mo-radores de rua, o uso de álcool e outras drogas não serve apenas como alívio do sofrimento físico e psíquico, é também uma forma de navegar por memórias emocio-nais, por meio de processos regressivos facilitados pelos estados alterados de consciência, tornando-se uma forma preponderante de mediação das relações sociais e de sobrevivência na rua.
Essas são as conclusões da tese de doutorado do psicólogo Walter Varanda, defendida recentemente na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. Varanda explica que o uso de bebidas alcoólicas e outras drogas atinge a maioria dos moradores de rua na cidade de São Paulo e assume funções e significados inerentes à situação de rua, entendida como situação de liminaridade social.
O trabalho teve uma abordagem etnográfica, revelando trajetórias individuais, dinâmicas de grupos e sua interação com as redes públicas de assistência, caracterizando o abuso dessas substâncias como uma reação diante da situação de exclusão social, ao mesmo tempo em que reforça estigmas de culpabilidade e penalização. “Entender este uso sob a perspectiva da liminaridade permite o deslocamento analítico do agente patogênico e da vulnerabilidade individual para o “drama social” que o sujeito vivencia”, afirma o autor.
Fonte: Mente e Cérebro
Essas são as conclusões da tese de doutorado do psicólogo Walter Varanda, defendida recentemente na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. Varanda explica que o uso de bebidas alcoólicas e outras drogas atinge a maioria dos moradores de rua na cidade de São Paulo e assume funções e significados inerentes à situação de rua, entendida como situação de liminaridade social.
O trabalho teve uma abordagem etnográfica, revelando trajetórias individuais, dinâmicas de grupos e sua interação com as redes públicas de assistência, caracterizando o abuso dessas substâncias como uma reação diante da situação de exclusão social, ao mesmo tempo em que reforça estigmas de culpabilidade e penalização. “Entender este uso sob a perspectiva da liminaridade permite o deslocamento analítico do agente patogênico e da vulnerabilidade individual para o “drama social” que o sujeito vivencia”, afirma o autor.
Fonte: Mente e Cérebro
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