
Ela fez treinamento e tornou-se a mãe especial de que ele precisava", lembra a médica. O transtorno de personalidade limítrofe aflige cerca de 2% da população geral, segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico, e é duas vezes mais comum do que um distúrbio muito mais conhecido, a esquizofrenia. Alguns estudos sugerem que a ocorrência do transtorno chega a 6%. Muitos pacientes com o transtorno machucam a si próprios, e 10% morrem de suicídio. Apesar de ser um problema tão sério e comum, Marsha disse que os pacientes geralmente têm dificuldade de conseguir a ajuda de que precisam - em parte porque os terapeutas tendem a considerar esses pacientes como manipuladores, além de exigir uma quantidade incomum de tempo e atenção.
Valerie Porr, que é assistente social especializada em ajudar famílias de pacientes com o transtorno, afirmou que terapeutas com treinamento analítico tradicional normalmente oferecem um tratamento ineficaz, experimentando assim sentimentos de fracasso e frustração. "Medicamentos psicoterapêuticos não têm sido eficazes no controle do transtorno. Consequentemente, 70% desses pacientes abandonam os tratamentos tradicionais", disse Valerie. Ela ajuda famílias a aprenderem a lidar com o problema e não o piorarem. Segundo ela, as famílias precisam aprender por que os pacientes de transtorno de personalidade limítrofe agem e reagem assim. Os familiares deveriam responder de maneiras que validem os sentimentos dos pacientes e os ajudem a retomar e manter o controle emocional.
Fonte: O Tempo
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