Um homem de 1,74 m, pesando apenas 51 kg. Os óculos escuros escondiam o olhar vago, perdido. Era Michael Jackson nos últimos tempos.
O cantor seria viciado em demerol - que no Brasil se chama dolantina. O medicamento - classificado como "opióide" - semelhante à morfina, é altamente viciante.
“Substitui o prazer do sexo, o prazer do dinheiro, qualquer prazer. Ele sente uma euforia. Dizem que a dolantina acaba com todas as dores, morais, psicológicas, físicas”, conta a psiquiatra Maria Thereza Aquino.
Mas o corpo é paulatinamente destruído.
“Qualquer coisa que a pessoa coma, ela sente uma plenitude muito grande. Por isso eles evitam comer”, acrescenta a psiquiatra.
O telefonema ao serviço de emergência dizia que Michael não estava mais respirando.
"Em dose elevada, ou o indivíduo suscetível a uma determinada dose pode levar uma parada respiratória”, destaca o psicofarmacologista Ricardo Santos.
Michael Jackson ainda foi levado para um hospital, mas o médico que cuidava dele, Conrad Murray, não estava junto. A polícia confiscou remédios que estavam no carro dele.
Um amigo de Michael Jackson, o médico e guru de autoajuda Dereck Chopra, acusa os médicos de celebridades, especialmente os médicos de Hollywood, de prescreverem drogas como analgésicos e anfetaminas sem nenhum critério, o que acabaria resultando em dependência desses clientes.
Há dois anos, um boletim da Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes, que tem sede em Viena, já avisava que o abuso de medicamentos legais, com receita, estava superando o consumo de drogas ilegais como a heroína e a cocaína. Um dos países afetados por essa tendência mórbida é o Brasil.
O problema também acontece na Argentina, Coreia do Sul, Estados Unidos e Cingapura. A internet é uma das fontes: cerca de 84% das chamadas "ciberfarmácias" vendem tranquilizantes e 68% comercializam opiáceos.
Nos países em desenvolvimento, até 50% dos medicamentos podem ser pirateados, ou ter validade vencida, segundo a Organização Mundial da Saúde.
A psiquiatra lembra que remédios para diminuir o apetite podem deixar uma pessoa agitada. Alguns médicos, então, dão calmantes a esses pacientes. Essa combinação pode causar danos graves ao organismo.
A morte de Michael Jackson pode servir de alerta.
“As pessoas têm que ter muito cuidado, porque é uma droga que mata, é traiçoeira", diz a psiquiatra Maria Thereza Aquino.
Assista:
Fonte: Bom Dia Brasil
O cantor seria viciado em demerol - que no Brasil se chama dolantina. O medicamento - classificado como "opióide" - semelhante à morfina, é altamente viciante.
“Substitui o prazer do sexo, o prazer do dinheiro, qualquer prazer. Ele sente uma euforia. Dizem que a dolantina acaba com todas as dores, morais, psicológicas, físicas”, conta a psiquiatra Maria Thereza Aquino.
Mas o corpo é paulatinamente destruído.
“Qualquer coisa que a pessoa coma, ela sente uma plenitude muito grande. Por isso eles evitam comer”, acrescenta a psiquiatra.
O telefonema ao serviço de emergência dizia que Michael não estava mais respirando.
"Em dose elevada, ou o indivíduo suscetível a uma determinada dose pode levar uma parada respiratória”, destaca o psicofarmacologista Ricardo Santos.
Michael Jackson ainda foi levado para um hospital, mas o médico que cuidava dele, Conrad Murray, não estava junto. A polícia confiscou remédios que estavam no carro dele.
Um amigo de Michael Jackson, o médico e guru de autoajuda Dereck Chopra, acusa os médicos de celebridades, especialmente os médicos de Hollywood, de prescreverem drogas como analgésicos e anfetaminas sem nenhum critério, o que acabaria resultando em dependência desses clientes.
Há dois anos, um boletim da Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes, que tem sede em Viena, já avisava que o abuso de medicamentos legais, com receita, estava superando o consumo de drogas ilegais como a heroína e a cocaína. Um dos países afetados por essa tendência mórbida é o Brasil.
O problema também acontece na Argentina, Coreia do Sul, Estados Unidos e Cingapura. A internet é uma das fontes: cerca de 84% das chamadas "ciberfarmácias" vendem tranquilizantes e 68% comercializam opiáceos.
Nos países em desenvolvimento, até 50% dos medicamentos podem ser pirateados, ou ter validade vencida, segundo a Organização Mundial da Saúde.
A psiquiatra lembra que remédios para diminuir o apetite podem deixar uma pessoa agitada. Alguns médicos, então, dão calmantes a esses pacientes. Essa combinação pode causar danos graves ao organismo.
A morte de Michael Jackson pode servir de alerta.
“As pessoas têm que ter muito cuidado, porque é uma droga que mata, é traiçoeira", diz a psiquiatra Maria Thereza Aquino.
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Fonte: Bom Dia Brasil
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