Saber lidar com dificuldades ajuda a criar forças para passar pela desintoxicação
Viciados em recuperação que evitam lidar com estresse sucumbem facilmente à vontade de voltar a usar substâncias, tornando-se mais propensos às recaídas, segundo pesquisadores da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos.
Os pesquisadores descobriram que as situações estressantes são um fator importante para saber como os viciados vão reagir, ou seja, se irão confrontá-las ou querer “fugir” por meio das drogas. Essa é a tese do professor de desenvolvimento humano Harrington Cleveland, da mesma universidade.
- Quando confrontados com o estresse, os viciados que têm mais habilidades adaptativas parecem ter mais chances de se recuperar.
Os pesquisadores acompanharam 55 estudantes universitários que estiveram em recuperação pelo uso de álcool, cocaína e drogas sintéticas. Eles foram questionados sobre sua vontade diária de álcool e outras drogas e a intensidade de experiências ruins do dia a dia, ou seja, momentos de hostilidade, falta de sensibilidade de outras pessoas e situações de “ridículo”, e como eles lidavam com isso.
- Nós percebemos que os dias em que os participantes sentiam mais fissura eram aqueles em que eles passavam por situações estressantes. Nós percebemos que os viciados que lidam com o estresse, evitando-o, tem duas vezes mais fissura em um dia estressante do que comparado as pessoas que usam estratégias para resolver os problemas e enfrentá-los.
Segundo Cleveland, a descoberta sugere que o impulso de evitar o estresse nunca vai ajudar os viciados em recuperação, porque as situações estressantes não podem ser evitadas.
- Se sua estratégica básica de vida é evitar o estresse, então seus problemas irão provavelmente se multiplicar e causar ainda mais problemas.
Fonte: R7
Canal de interlocução permanente entre os profissionais, psicoterapeutas ou não, interessados em trocar informações, divulgar idéias, projetos, propostas e oportunidades de cooperação multidisciplinar relacionadas à área de Saúde Mental no Brasil.
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Alagoas confirma 34 mortes causadas pela chuva
Em Pernambuco e em Alagoas, foram 51 óbitos.
Presidente Lula visitou áreas atingidas, na quinta-feira.
Destruição em Quebrangulo AL
O número de mortes causadas pela chuva em Alagoas chegou a 34. O último corpo foi encontrado em Rio Largo, na quinta-feira (24). Segundo o major Sandro Cavalcante, do Corpo de Bombeiros alagoano, equipes formadas por representantes da Defesa Civil nacional e do estado estão percorrendo as regiões atingidas por enchentes e informaram que 76 pessoas permanecem desaparecidas.
Em Pernambuco, foram registradas 17 mortes. Nos dois estados, o número de óbitos causados pela chuva, desde a semana passada, subiu para 51. Mais de 160 mil pessoas saíram de suas casas.
Palmares um dos municípios mais atingidos em Pernambuco
Na quinta-feira (24), o presidente Lula visitou áreas atingidas pela cheia. Ele afirmou que os estados vão receber R$ 694 milhões para as obras de recuperação. “Já vi muitas fotos, já vi filmes sobre a enchente na região da mata sul de Pernambuco e Alagoas e, sinceramente, nenhuma fotografia e nenhum filme demonstra a gravidade da situação que a gente vê quando entra nas ruas das cidades”, disse ele.
Em Pernambuco, 59 municípios foram afetados pela chuva. Desse total, nove estão em estado de calamidade pública e 30, em situação de emergência. Em Alagoas, 28 municípios registraram danos, sendo que 15 decretaram calamidade.
Fonte: G1
Presidente Lula visitou áreas atingidas, na quinta-feira.
Destruição em Quebrangulo AL
O número de mortes causadas pela chuva em Alagoas chegou a 34. O último corpo foi encontrado em Rio Largo, na quinta-feira (24). Segundo o major Sandro Cavalcante, do Corpo de Bombeiros alagoano, equipes formadas por representantes da Defesa Civil nacional e do estado estão percorrendo as regiões atingidas por enchentes e informaram que 76 pessoas permanecem desaparecidas.
Em Pernambuco, foram registradas 17 mortes. Nos dois estados, o número de óbitos causados pela chuva, desde a semana passada, subiu para 51. Mais de 160 mil pessoas saíram de suas casas.
Palmares um dos municípios mais atingidos em Pernambuco
Na quinta-feira (24), o presidente Lula visitou áreas atingidas pela cheia. Ele afirmou que os estados vão receber R$ 694 milhões para as obras de recuperação. “Já vi muitas fotos, já vi filmes sobre a enchente na região da mata sul de Pernambuco e Alagoas e, sinceramente, nenhuma fotografia e nenhum filme demonstra a gravidade da situação que a gente vê quando entra nas ruas das cidades”, disse ele.
Em Pernambuco, 59 municípios foram afetados pela chuva. Desse total, nove estão em estado de calamidade pública e 30, em situação de emergência. Em Alagoas, 28 municípios registraram danos, sendo que 15 decretaram calamidade.
Fonte: G1
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Enchentes destroem 43 unidades de saúde e deixam cidades de Alagoas sem remédios
As cheias dos rios Mundaú e Paraíba que devastaram várias cidades alagoanas no final da semana passada destruíram, no total, 43 unidades de saúde e deixaram os municípios sem medicamentos para atender a população, segundo o secretário estadual de Saúde Herbert Motta.
O secretário fez um apelo para que outros Estados da federação enviem medicamentos para atender os pacientes e as vítimas das cheias. “Estamos apelando para que outros Estados nos enviem medicamentos para que possamos atender essas pessoas num primeiro momento”, disse.
As cheias dos rios Mundaú e Paraíba que devastaram várias cidades alagoanas no final da semana passada destruíram, no total, 43 unidades de saúde e deixaram os municípios sem medicamentos para atender a população, segundo o secretário estadual de Saúde Herbert Motta.
O secretário fez um apelo para que outros Estados da federação enviem medicamentos para atender os pacientes e as vítimas das cheias. “Estamos apelando para que outros Estados nos enviem medicamentos para que possamos atender essas pessoas num primeiro momento”, disse.
Em média, cada unidade de saúde destruída ou danificada tinha valor aproximado de R$ 750 mil --R$ 450 mil de infraestrutura e R$ 300 mil em equipamentos, de acordo com Motta. Entre as unidades destruídas, somente uma, no município de Paulo Jacinto, era um hospital. A secretaria perdeu também várias ambulâncias nas inundações.Segundo o secretário, 10 equipes do Samu (Serviço de Atendimento Médico de Urgência) estão a caminho de Alagoas para atender a população nas cidades mais afetadas.
Fonte: UOL
O secretário fez um apelo para que outros Estados da federação enviem medicamentos para atender os pacientes e as vítimas das cheias. “Estamos apelando para que outros Estados nos enviem medicamentos para que possamos atender essas pessoas num primeiro momento”, disse.
As cheias dos rios Mundaú e Paraíba que devastaram várias cidades alagoanas no final da semana passada destruíram, no total, 43 unidades de saúde e deixaram os municípios sem medicamentos para atender a população, segundo o secretário estadual de Saúde Herbert Motta.
O secretário fez um apelo para que outros Estados da federação enviem medicamentos para atender os pacientes e as vítimas das cheias. “Estamos apelando para que outros Estados nos enviem medicamentos para que possamos atender essas pessoas num primeiro momento”, disse.
Em média, cada unidade de saúde destruída ou danificada tinha valor aproximado de R$ 750 mil --R$ 450 mil de infraestrutura e R$ 300 mil em equipamentos, de acordo com Motta. Entre as unidades destruídas, somente uma, no município de Paulo Jacinto, era um hospital. A secretaria perdeu também várias ambulâncias nas inundações.Segundo o secretário, 10 equipes do Samu (Serviço de Atendimento Médico de Urgência) estão a caminho de Alagoas para atender a população nas cidades mais afetadas.
Fonte: UOL
quarta-feira, 23 de junho de 2010
SP enviará força-tarefa para ajudar desabrigados em Alagoas
30 homens do Corpo de Bombeiros aguardam embarque para o Nordeste.Médicos e enfermeiros paulistas já estão em Alagoas.
O governo do estado de São Paulo vai enviar uma força-tarefa de ajuda humanitária para as vítimas das fortes chuvas de Alagoas. São 30 homens do Corpo de Bombeiros e quatro cães farejadores. A ida deles só depende agora do transporte, que é organizado pela Secretaria Nacional de Defesa Civil. Médicos, enfermeiros e oficiais da defesa civil já estão em Alagoas prestando auxílio aos desabrigados.
Na madrugada desta terça-feira (22), cerca de 14 toneladas de alimentos, remédios, produtos de higiene pessoal e colchões foram enviados para os desabrigados no Nordeste. Em todo o estado de Alagoas, o número de mortes chega a 29. Cerca de 600 pessoas estão desaparecidas.
Veja como ajudar as vítimas
O Corpo de Bombeiros oferece duas contas para doações em dinheiro: Banco do Brasil, agência 3557-2, conta corrente 5241-8, e na Caixa Econômica Federal, agência 2735, operação 006, conta 955/6.
Fonte: G1
O governo do estado de São Paulo vai enviar uma força-tarefa de ajuda humanitária para as vítimas das fortes chuvas de Alagoas. São 30 homens do Corpo de Bombeiros e quatro cães farejadores. A ida deles só depende agora do transporte, que é organizado pela Secretaria Nacional de Defesa Civil. Médicos, enfermeiros e oficiais da defesa civil já estão em Alagoas prestando auxílio aos desabrigados.
Na madrugada desta terça-feira (22), cerca de 14 toneladas de alimentos, remédios, produtos de higiene pessoal e colchões foram enviados para os desabrigados no Nordeste. Em todo o estado de Alagoas, o número de mortes chega a 29. Cerca de 600 pessoas estão desaparecidas.
Veja como ajudar as vítimas
O Corpo de Bombeiros oferece duas contas para doações em dinheiro: Banco do Brasil, agência 3557-2, conta corrente 5241-8, e na Caixa Econômica Federal, agência 2735, operação 006, conta 955/6.
Fonte: G1
terça-feira, 22 de junho de 2010
Governo federal libera R$ 100 milhões para vitimas da chuva no Nordeste
Sobe para 41 o número de mortos; 73 mil desabrigados
A ministra-chefe de Casa Civil, Erenice Guerra, afirmou nesta terça-feira (22) que o governo federal já reservou R$100 milhões para Alagoas e Pernambuco utilizarem imediatamente nas medidas emergenciais para a população atingida pelas chuvas dos últimos dias.
Segundo a ministra, R$ 25 milhões já foram transferidos hoje para cada um dos Estados, e o restante será liberado a partir do recebimento do parecer dos governos estaduais com um balanço da necessidade de recursos emergenciais para as áreas afetadas.
Os resultados divulgados são resultado da primeira reunião do gabinete de crise, coordenado pela Casa Civil e pelo Gabinete de Segurança Institucional, que ocorreu nesta manhã. Com o apoio de todos os ministérios, a equipe deve se reunir novamente à tarde para atualizar as ações no local. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva avisou que irá alterar sua agenda para ir visitar pelo menos duas cidades em cada Estado, depois de encerrar suas atividades no Pará.
Os recursos enviados hoje fazem parte da verba de R$ 1,2 bilhão da medida provisória editada na semana passada pelo Executivo, destinada fornecer crédito extraordinário para os Ministérios da Educação e da Integração Nacional.
O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Jorge Felix, afirmou que articula um contato com empresas nacionais doadoras que se mobilizaram para ajudar na tragédia no Haiti para que possam fazer doações de alimentos, água potável entre outros insumos de primeira necessidade.
41 mortos, 73 mil desabrigados
As equipes de resgate do Corpo de Bombeiros localizaram mais três corpos em Alagoas, vítimas das enchentes provocadas pelas chuvas dos últimos dias no Estado. Segundo os bombeiros, os corpos foram encontrados na manhã de hoje na cidade de Branquinha (61 km de Maceió).
Com mais essas três vítimas, sobe para 29 o número de mortes no Estado por conta das chuvas. Ao todo, no Nordeste, 41 pessoas morreram - há registro de 12 vítimas em Pernambuco. Um boletim atualizado com o número de afetados pelas chuvas em Alagoas deve ser divulgado por volta do meio-dia, de acordo com o Corpo de Bombeiros.
Vinte e seis cidades alagoanas foram atingidas, e 15 municípios decretaram estado de calamidade pública, segundo último balanço da Defesa Civil Estadual. Além disso, 607 pessoas estão desaparecidas e 73 mil, desabrigadas.
O UOL Notícias foi até os três municípios de Alagoas mais atingidos (União dos Palmares, Rio Largo e Branquinha) e encontrou um cenário que mais lembra o de uma guerra: centenas de casas destruídas e uma população desabrigada tentando entender o que aconteceu, para só então tentar recomeçar a vida.
Em União dos Palmares (80 km de Maceió), o mais atingido, a primeira impressão de quem chega às quatro ruas às margens do rio Mundaú, onde a cidade "nasceu", é de que uma bomba foi lançada sobre o local.
Somente na região conhecida como Jatobá, próxima à ponte que liga a cidade a Serra da Barriga (onde existiu o maior quilombo brasileiro e que consagrou Zumbi dos Palmares como herói nacional), cerca de mil casas foram completamente destruídas.
"Sempre teve enchente, mas sempre a água baixava logo, não cobria casa aqui. Só que dessa vez só deu tempo de sair com a roupa. Foi rápido demais, perdemos tudo", afirmou José Izidoro, 56. "Só não foi pior porque foi de dia. Se fosse à noite, e não víssemos a água, teriam morrido milhares", completou José Amauri, 37, que viu a oficina de veículos se transformar em destroços.
O prefeito da cidade, Areski Freitas, informou à reportagem que o número de mortos chegou a 14, enquanto 15 mil estão desabrigados e desalojados. "Temos 10 mil somente nas escolas, fora os que foram para casa de parentes e amigos", afirmou. Segundo Freitas, três escolas e dois postos de saúde foram destruídos pela enchente e as estimativas dão conta de que entre 30 e 40 pessoas possam estar desaparecidas.
Jobim visita região
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, anunciou na manhã desta terça-feira (22) que parte imediatamente para Alagoas e depois para Pernambuco para fazer um balanço dos estragos causados pelas chuvas e enchentes nos dois Estados. Segundo Jobim, só uma visita aos locais afetados poderá fechar a conta de quantos homens das Forças Armadas serão necessários para ajudar nas ações de resgate e rescaldo, além da quantidade de insumos, medicamentos, água e comida que deverá ser enviada para a população.
“Por determinação do presidente, estou me deslocando para o local para fazer um balanço, um levantamento de toda a logística”, explicou rapidamente o ministro, ao sair do início da reunião do gabinete de crise, que acontece na sede provisória do governo federal, no Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília.
Segundo Jobim, o trabalho logístico será divido em duas etapas. Uma diz respeito à questão da habitação, envolve barracas, alimento, água potável e energia. E a segunda se refere à saúde, com o envio de medicamentos e hospitais de campanha da FAB (Força Aérea Brasileira).
Ontem, os governadores dos dois Estados, Teotônio Vilela (AL) e Eduardo Campos (PE), se reuniram com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e saíram do encontro com a garantia de que não faltaria verba federal para ajudar as vítimas e reconstruir as áreas destruídas.
Em Pernambuco, os dados de ontem da Coordenadoria de Defesa Civil apontavam que as chuvas afetaram 54 municípios e deixaram mais de 17mil pessoas desabrigadas, 24 mil desalojadas e, pelo menos, 12 mortos.
Já em Alagoas, a Defesa Civil contabilizou mais de 11.400 casas destruídas, mais de 7.500 danificadas e ainda 236 prédios públicos atingidos. Os números do desastre não param de crescer com a diminuição da água que cobriu cidades
Fonte: UOL
A ministra-chefe de Casa Civil, Erenice Guerra, afirmou nesta terça-feira (22) que o governo federal já reservou R$100 milhões para Alagoas e Pernambuco utilizarem imediatamente nas medidas emergenciais para a população atingida pelas chuvas dos últimos dias.
Segundo a ministra, R$ 25 milhões já foram transferidos hoje para cada um dos Estados, e o restante será liberado a partir do recebimento do parecer dos governos estaduais com um balanço da necessidade de recursos emergenciais para as áreas afetadas.
Os resultados divulgados são resultado da primeira reunião do gabinete de crise, coordenado pela Casa Civil e pelo Gabinete de Segurança Institucional, que ocorreu nesta manhã. Com o apoio de todos os ministérios, a equipe deve se reunir novamente à tarde para atualizar as ações no local. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva avisou que irá alterar sua agenda para ir visitar pelo menos duas cidades em cada Estado, depois de encerrar suas atividades no Pará.
Os recursos enviados hoje fazem parte da verba de R$ 1,2 bilhão da medida provisória editada na semana passada pelo Executivo, destinada fornecer crédito extraordinário para os Ministérios da Educação e da Integração Nacional.
O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Jorge Felix, afirmou que articula um contato com empresas nacionais doadoras que se mobilizaram para ajudar na tragédia no Haiti para que possam fazer doações de alimentos, água potável entre outros insumos de primeira necessidade.
41 mortos, 73 mil desabrigados
As equipes de resgate do Corpo de Bombeiros localizaram mais três corpos em Alagoas, vítimas das enchentes provocadas pelas chuvas dos últimos dias no Estado. Segundo os bombeiros, os corpos foram encontrados na manhã de hoje na cidade de Branquinha (61 km de Maceió).
Com mais essas três vítimas, sobe para 29 o número de mortes no Estado por conta das chuvas. Ao todo, no Nordeste, 41 pessoas morreram - há registro de 12 vítimas em Pernambuco. Um boletim atualizado com o número de afetados pelas chuvas em Alagoas deve ser divulgado por volta do meio-dia, de acordo com o Corpo de Bombeiros.
Vinte e seis cidades alagoanas foram atingidas, e 15 municípios decretaram estado de calamidade pública, segundo último balanço da Defesa Civil Estadual. Além disso, 607 pessoas estão desaparecidas e 73 mil, desabrigadas.
O UOL Notícias foi até os três municípios de Alagoas mais atingidos (União dos Palmares, Rio Largo e Branquinha) e encontrou um cenário que mais lembra o de uma guerra: centenas de casas destruídas e uma população desabrigada tentando entender o que aconteceu, para só então tentar recomeçar a vida.
Em União dos Palmares (80 km de Maceió), o mais atingido, a primeira impressão de quem chega às quatro ruas às margens do rio Mundaú, onde a cidade "nasceu", é de que uma bomba foi lançada sobre o local.
Somente na região conhecida como Jatobá, próxima à ponte que liga a cidade a Serra da Barriga (onde existiu o maior quilombo brasileiro e que consagrou Zumbi dos Palmares como herói nacional), cerca de mil casas foram completamente destruídas.
"Sempre teve enchente, mas sempre a água baixava logo, não cobria casa aqui. Só que dessa vez só deu tempo de sair com a roupa. Foi rápido demais, perdemos tudo", afirmou José Izidoro, 56. "Só não foi pior porque foi de dia. Se fosse à noite, e não víssemos a água, teriam morrido milhares", completou José Amauri, 37, que viu a oficina de veículos se transformar em destroços.
O prefeito da cidade, Areski Freitas, informou à reportagem que o número de mortos chegou a 14, enquanto 15 mil estão desabrigados e desalojados. "Temos 10 mil somente nas escolas, fora os que foram para casa de parentes e amigos", afirmou. Segundo Freitas, três escolas e dois postos de saúde foram destruídos pela enchente e as estimativas dão conta de que entre 30 e 40 pessoas possam estar desaparecidas.
Jobim visita região
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, anunciou na manhã desta terça-feira (22) que parte imediatamente para Alagoas e depois para Pernambuco para fazer um balanço dos estragos causados pelas chuvas e enchentes nos dois Estados. Segundo Jobim, só uma visita aos locais afetados poderá fechar a conta de quantos homens das Forças Armadas serão necessários para ajudar nas ações de resgate e rescaldo, além da quantidade de insumos, medicamentos, água e comida que deverá ser enviada para a população.
“Por determinação do presidente, estou me deslocando para o local para fazer um balanço, um levantamento de toda a logística”, explicou rapidamente o ministro, ao sair do início da reunião do gabinete de crise, que acontece na sede provisória do governo federal, no Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília.
Segundo Jobim, o trabalho logístico será divido em duas etapas. Uma diz respeito à questão da habitação, envolve barracas, alimento, água potável e energia. E a segunda se refere à saúde, com o envio de medicamentos e hospitais de campanha da FAB (Força Aérea Brasileira).
Ontem, os governadores dos dois Estados, Teotônio Vilela (AL) e Eduardo Campos (PE), se reuniram com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e saíram do encontro com a garantia de que não faltaria verba federal para ajudar as vítimas e reconstruir as áreas destruídas.
Em Pernambuco, os dados de ontem da Coordenadoria de Defesa Civil apontavam que as chuvas afetaram 54 municípios e deixaram mais de 17mil pessoas desabrigadas, 24 mil desalojadas e, pelo menos, 12 mortos.
Já em Alagoas, a Defesa Civil contabilizou mais de 11.400 casas destruídas, mais de 7.500 danificadas e ainda 236 prédios públicos atingidos. Os números do desastre não param de crescer com a diminuição da água que cobriu cidades
Fonte: UOL
Estudo: maconha piora sintomas de pessoas com esquizofrenia
Um estudo realizado na Holanda afirma que a maconha pode causar uma rápida melhora para pessoas que sofrem de esquizofrenia, mas piora os sintomas psicóticos após algumas horas.
Por outro lado, os pesquisadores também afirmam que a droga tem uma substância que pode ser utilizada em benefício dos pacientes. As informações são do Live Science.
Os cientistas monitoraram 48 pacientes psiquiátricos e 47 pessoas saudáveis e registraram o que eles faziam e como se sentiam 12 vezes ao dia durante seis dias. Todos os participantes eram usuários da droga.
Segundo os pesquisadores, os pacientes que sofriam de esquizofrenia se mostraram mais sensíveis aos efeitos negativos e positivos da maconha. Os cientistas afirmam que os pacientes até se sentem melhores com o uso da droga, mas o consumo prolongado só piora sintomas psicóticos.
De acordo com a reportagem, a pesquisa ainda indica que o uso de maconha pode levar causar sintomas de esquizofrenia em pessoas que tem propensão a doenças mentais. Além disso, o estudo diz ter identificado dois componentes da droga que trazem benefícios e problemas para os pacientes, sendo que o segundo, inclusive, poderia aliviar os sintomas psicóticos. Os cientistas agora estudam a aplicação dessa substância para descobrir se ela pode ser utilizada pelos pacientes.
Fonte: Terra
Por outro lado, os pesquisadores também afirmam que a droga tem uma substância que pode ser utilizada em benefício dos pacientes. As informações são do Live Science.
Os cientistas monitoraram 48 pacientes psiquiátricos e 47 pessoas saudáveis e registraram o que eles faziam e como se sentiam 12 vezes ao dia durante seis dias. Todos os participantes eram usuários da droga.
Segundo os pesquisadores, os pacientes que sofriam de esquizofrenia se mostraram mais sensíveis aos efeitos negativos e positivos da maconha. Os cientistas afirmam que os pacientes até se sentem melhores com o uso da droga, mas o consumo prolongado só piora sintomas psicóticos.
De acordo com a reportagem, a pesquisa ainda indica que o uso de maconha pode levar causar sintomas de esquizofrenia em pessoas que tem propensão a doenças mentais. Além disso, o estudo diz ter identificado dois componentes da droga que trazem benefícios e problemas para os pacientes, sendo que o segundo, inclusive, poderia aliviar os sintomas psicóticos. Os cientistas agora estudam a aplicação dessa substância para descobrir se ela pode ser utilizada pelos pacientes.
Fonte: Terra
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Número de mortes pela chuva no Nordeste sobe para 38; 120 mil desabrigados
De acordo com balanço divulgado na noite desta segunda-feira pela Defesa Civil de Alagoas, subiu de 19 para 26 o número de mortes em decorrência das fortes chuvas que atingem o Estado. Com isso, as chuvas que atingem parte da região Nordeste já mataram 38 pessoas nos Estados de Pernambuco e de Alagoas.
Alagoas é o Estado mais afetado, com o registro de mais de 26 mil pessoas desabrigadas (dependem de abrigos públicos) nas 21 cidades afetadas --17 delas decretaram estado de atenção e 4 de calamidade pública. Além disso, 607 pessoas estão desaparecidas, sendo 500 só no município de União dos Palmares.
Os municípios que registram o maior número de desabrigados são: União dos Palmares (9.000), Murici (5.000), Rio Largo (2.000) e Viçosa (1.200). Outras cidades atingidas foram Jacuípe (250), Quebrangulo (800), Santana do Mundaú (500), Joaquim Gomes (350), São José da Lage (386), Branquinha (1.000), Atalaia (100), Cajueiro (192), Capela (300) e Satuba (200).
As chuvas em Alagoas também causaram danos ao sistema de abastecimento de água de diversas cidades. O governo aponta que os temporais também destruíram cerca de 70% das linhas férreas pertencentes à Transnordestina.
Pernambuco
Em Pernambuco, a Defesa Civil aponta 12 mortes e mais de 40 mil pessoas fora de casa, sendo 24.331 pessoas desalojadas --estão em casas de amigos e familiares-- 17.779 desabrigadas. Ao todo, 53 municípios foram atingidos, com destaque para as cidades de Palmares e Barreiros.
Ajuda
Hoje, o governo federal anunciou que vai liberar recursos para prestar socorro aos desabrigadas em Alagoas e Pernambuco. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que vai liberar o saque do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para as vítimas das inundações. A Aeronáutica montará um hospital de campanha em Palmares (PE) para prestar atendimento às pessoas que precisam do hospital da cidade, que foi totalmente alagado.
Já o governador de Alagoas anunciou hospitais de campanha também nas cidades de Jacuípe e Santana do Mundaú. Os dois hospitais devem contar com médicos e equipes vindos do Rio de Janeiro.
Também estão sendo encaminhados para a região doações e mantimentos doados de Estados como o Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas e São Paulo. A Defesa Civil de Pernambuco informou que já distribuiu mais de 243 toneladas de donativos nas cidades atingidas.
Fonte: UOL
Associação Brasileira de Psiquiatria promove debate sobre discriminações
A Associação Brasileira de Psiquiatria promove no dia 29 de junho, o II Encontro do Projeto Discriminação da Associação Brasileira de Psiquiatria, às 20h30, no Centro de Eventos da AMRIGS, em Porto Alegre.
Encontro coloca em discussão a discriminação na imprensa, na política, na medicina e no Judiciário. Debate terá a participação de especialistas renomados como Maria Berenice Dias, Moacy Scliar, Marcos Rolim e Flávio Koutzi. “O sofrimento emocional de quem é objeto de uma ação discriminatória é conhecido por todos e em especial pelos profissionais da saúde que atendem essas ocorrências. A intensidade desse sofrimento varia individualmente e pode chegar ao suicídio. Sabemos que o processo discriminatório é de origem emocional”, aponta Temo Kiguel, coordenador do Projeto Discriminação da Associação.
A discriminação na imprensa, na política, na medicina e no Judiciário será debatida por especialistas como a advogada especializada em Direito Homoafetivo e ex-desembargadora do Tribunal de Justiça do RS Maria Berenice Dias, o sociólogo e ex-deputado estadual Flávio Koutzi, o jornalista e sociólogo Marcos Rolim e o médico e escritor Moacyr Scliar. O evento é aberto ao público e tem entrada franca. No encontro, serão discutidas as discriminações de gênero, raça, etnia e orientação sexual e apresentados materiais das Nações Unidas para a promoção da igualdade e combate às discriminações, como a campanha "Igual a Você" contra o estigma e o preconceito.
A iniciativa busca inserir a psiquiatria nos debates públicos sobre as discriminações, como forma de ampliar as abordagens mais usuais também para a área da saúde. Visa também promover a prevenção de transtornos e a preservação da saúde mental de populações vítimas do preconceito.
Para o presidente da ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria), João Alberto Carvalho, o projeto se encaixa numa programação institucional mais ampla. “Trata-se de um avanço importante para nossa especialidade, no sentido de ocupar de forma adequada e com embasamento técnico científico todos os espaços em que a psiquiatria deve atuar”, comentou.
II Encontro do Projeto Discriminação da Associação Brasileira de Psiquiatria (entrada franca)
Data: 29 de junho de 2010
Horário: 20h30
Local: Centro de Eventos da AMRIGS (av. Ipiranga, 5311) – Porto Alegre/RS
Informações: (51) 3024.4846 / 8116.5896 – Associação de Psiquiatria do RS
Fonte: UNIFEM
Encontro coloca em discussão a discriminação na imprensa, na política, na medicina e no Judiciário. Debate terá a participação de especialistas renomados como Maria Berenice Dias, Moacy Scliar, Marcos Rolim e Flávio Koutzi. “O sofrimento emocional de quem é objeto de uma ação discriminatória é conhecido por todos e em especial pelos profissionais da saúde que atendem essas ocorrências. A intensidade desse sofrimento varia individualmente e pode chegar ao suicídio. Sabemos que o processo discriminatório é de origem emocional”, aponta Temo Kiguel, coordenador do Projeto Discriminação da Associação.
A discriminação na imprensa, na política, na medicina e no Judiciário será debatida por especialistas como a advogada especializada em Direito Homoafetivo e ex-desembargadora do Tribunal de Justiça do RS Maria Berenice Dias, o sociólogo e ex-deputado estadual Flávio Koutzi, o jornalista e sociólogo Marcos Rolim e o médico e escritor Moacyr Scliar. O evento é aberto ao público e tem entrada franca. No encontro, serão discutidas as discriminações de gênero, raça, etnia e orientação sexual e apresentados materiais das Nações Unidas para a promoção da igualdade e combate às discriminações, como a campanha "Igual a Você" contra o estigma e o preconceito.
A iniciativa busca inserir a psiquiatria nos debates públicos sobre as discriminações, como forma de ampliar as abordagens mais usuais também para a área da saúde. Visa também promover a prevenção de transtornos e a preservação da saúde mental de populações vítimas do preconceito.
Para o presidente da ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria), João Alberto Carvalho, o projeto se encaixa numa programação institucional mais ampla. “Trata-se de um avanço importante para nossa especialidade, no sentido de ocupar de forma adequada e com embasamento técnico científico todos os espaços em que a psiquiatria deve atuar”, comentou.
II Encontro do Projeto Discriminação da Associação Brasileira de Psiquiatria (entrada franca)
Data: 29 de junho de 2010
Horário: 20h30
Local: Centro de Eventos da AMRIGS (av. Ipiranga, 5311) – Porto Alegre/RS
Informações: (51) 3024.4846 / 8116.5896 – Associação de Psiquiatria do RS
Fonte: UNIFEM
Calamidade pública é decretada em 15 cidades de Alagoas; 1.087 estão desaparecidos
O Diario Oficial de Alagoas desta segunda-feira (21) traz publicado um decreto de estado de calamidade pública para 15 municípios atingidos pelas enchentes desde a última sexta-feira (18). O Estado já registra 19 mortes, 1.087 desaparecidos e 57.673 desabrigados e desalojados.
Integram a lista as cidades em calamidade pública: Quebrangulo, Santana do Mundaú, Joaquim Gomes, São José da Laje, União dos Palmares, Branquinha, Paulo Jacinto, Murici, Rio Largo, Viçosa, Atalaia, Cajueiro, Capela, Jacuípe e Satuba. Além deles, os municípios de Ibateguara, Jundiá, Matriz do Camaragibe e São Luiz do Quitunde decretaram estado de emergência. O prazo dos decretos é de 90 dias, podendo ser prorrogados por igual período.
O decreto de calamidade, assinado pelo governador Teotonio Vilela Filho, prevê a convocação de voluntários para "reforçar as ações de resposta ao desastre", e a realização de campanhas de arrecadação de recursos junto à comunidade. "As atividades serão cordenadas pela Coordenadoria da Defesa Civil", diz o texto. A medida também agiliza o envio de recursos estaduais e federais às prefeitruas, eliminando, por exemplo, a necessidade de licitações.
Segundo último relatório da Defesa Civil, Alagoas tem 19 mortes desde o inicio deste sábado. Foram confirmadas mortes em União dos Palamares (6), Rio Largo (3), Branquinha (3), São Luiz do Quitunde (3), Santana do Mundaú (2), Paulo Jacinto (1) e Joaquim Gomes (1).
O número de pessoas desaparecidas também não para de crescer. A Defesa Civil informou que ainda procura por 1.087 desaparecidos, sendo que estimativa é que mil deles estejam no município de União dos Palmares, o mais atingido pelas enchentes. A cidade, com 62 mil habitantes a 72 km de Maceió, está a mais de 48 horas sem energia elétrica e teve a grande maioria de edificações destruídas. Braquinha (50) e Rio Largo (30) também possuem números elevados de desaparecidos. As buscas continuam nesta segunda-feira com seis helicópteros.
Já o número de desabrigados e desalojados no Estado chegou a 57.673, além de 4.508 pessoas que deixaram as casas provisoriamente. Segundo o Estado, 21 cidades foram afetadas pelas chuvas, e 15 delas decretaram estado de calamidade pública. O número de casas destruídas já passa de 5.200. Muitos municípios não concluíram o relatório de danos e ainda não informaram os dados precisos.
Neste domingo, o governador sobrevoou os municípios atingidos pela chuva e conversou com os prefeitos das cidades castigadas pela enchentes dos rios Canhoto, Camaragibe, Paraíba, Mundaú e Jacuípe. "É muito importante que o alagoano ajude nessa hora. Estamos vivendo uma situação dramática”, afirmou.
A Secretaria de Estado de Saúde distribuiu mais de 200 mil unidades de remédios, soro fisiológico e luvas para atendimento às vítimas das enchentes. O número de feridos não foi divulgado. Já a Polícia Rodoviária Federal informa que a BR-101 continua interditada em dois pontos, nos municípios de Novo Lino e Rio Largo.
A Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros de Alagoas lançaram uma campanha para receber doações de agasalhos, comida e água. Todas as sedes dos Bombeiros, do Exército e da secretarias de Estado estão recebendo donativos. Uma conta bacária ainda deve ser aberta para receber doações em dinheiro de pessoas de outros Estados. "Nossa maior preocupação é comida e água potável, que estão faltando nas cidades", disse o coordenador da Defesa Civil, Neitônio Freias.
Hospital de campanha e MP
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu enviar recursos federais e criar um hospital de campanha para ajudar as vítimas das chuvas que atingem Pernambuco e Alagoas desde a semana passada. Até o momento, 31 pessoas morreram nos dois Estados (12 em Pernambuco e 19 em Alagoas) e mais de 70 mil estão desabrigadas.
“O primeiro cuidado é salvar vidas. O hospital de Palmares [em Pernambuco, na divisa com Alagoas] foi totalmente alagado. Nós estamos preparando um hospital de campanha da Aeronáutica para mandar para lá, e vamos ver, a partir de agora, como é que baixa a água para gente poder começar a limpar a cidade”, afirmou Lula nesta segunda-feira (21), durante o seu programa de rádio Café com o Presidente.
Lula ainda afirmou que enviou, no sábado, três ministros [dos Transportes, das Cidades e da Integração Nacional] para que analisassem o tamanho do prejuízo e o que poderia ser feito emergencialmente. Ele prometeu envio de recursos o mais breve possível para apoiar os Estados.“Ainda ontem [domingo] à noite eu conversei com o governador de Alagoas [Teotonio Vilela Filho], conversei com o governador de Pernambuco [Eduardo Campos]. Certamente eles irão hoje à Brasília para que a gente possa conversar, para que a gente faça a MP [medida provisória] para liberar recursos para tentar evitar um mal maior. A chuva foi muito pesada. Tem muita gente desabrigada, tanto em Pernambuco quanto em Alagoas. Em Alagoas, ainda ontem o governador me avisou que tem mil pessoas desaparecidas. Tem muitas cidades que a água está cobrindo os telhados das casas”
O presidente ainda explicou que a reconstrução das casas só poderá ser feita num segundo momento, quando o nível da água baixar e todos os feridos forem atendidos. “Nós temos que esperar agora a água baixar para gente poder fazer o levantamento real dos prejuízos e ver aquilo que a gente pode fazer. Teve várias pontes que caíram, inclusive de estradas que nós estávamos construindo, que vai levar algum tempo para recuperar, mas nós temos que trabalhar com toda a urgência. Eu tenho certeza que nós vamos dar conta”, garantiu.
Fonte: Uol
Fechamento de sanatório foi tema de discussão da Jornada de Psiquiatria no Piauí
No último dia (19) da Jornada Nordestina de Psiquiatria, em Terezina, os conferencistas tiveram como norte de discussão o fechamento dos hospitais de atendimento a pessoas com doenças mentais. Na ocasião, o sanatório Meduna, hospital de referência no Estado, foi citado como exemplo de centro de saúde que fechou as portas no mês de maio. Com isso, 200 pacientes deixaram de ser atendidos. O motivo, de acordo com a direção do sanatório, eram as condições de funcionamento e estrutura física do hospital e falta de profissionais.
Para garantir atendimento médico psiquiátrico, o Ministério Público firmou um termo de compromisso com representantes da área de saúde do Estado e da Prefeitura Municipal de Teresina. E a solução encontrada foi criação de novos leitos nos seus respectivos hospitais e Centro de Apoio Psicossocial (CAPS).
Para o presidente da Associação de Psiquiatria do Piauí, Ediwyrton Freitas, a ação do Ministério Público é eficiente no Estado, e isso dá segurança no atendimento e vigilâncias dos serviços prestados na rede pública de saúde. Ele mencionou ainda a importância da abertura de sistemas complementares de atendimento aos pacientes, mas que não há qualidade e quantidade suficientes de leitos nos hospitais no âmbito municipal de estadual.
"Criar novos centros de atendimento é fundamental. Mas não é coerente se fechar os já existentes no Estado por falta de condições estruturais e falta de profissionais. É possível que mais um hospital de referência, o Areolino de Abreu, também venha, futuramente, a fechar as portas", comentou Ediwyrton Freitas. Ele mencionou que, de janeiro para cá, o noticiário local divulgou com freqüência reportagens que relatavam mortes de pessoas que necessitavam de atendimento médico psiquiátrico.
"Se não há local destinado a este tipo de tratamento com profissionais gabaritados, ainda veremos muitas reportagens noticiando estes óbitos", contou o presidente da Associação de Psiquiatria do Piauí.
A promotora Claudia Seabra, do Ministério Público do Piauí, disse que hoje se vivem problemas de gerenciamento na saúde pública do estado, pois nos CAPS faltam profissionais da área de psiquiatria e enfermagem. "Os problemas de gestão são maléficos a população", disse a promotora. Para ela, há um contra-senso nos dados da saúde do Piauí. "Nossos índices são os menores do país, no entanto, temos uma das maiores coberturas de estratégias de saúde do Brasil, que chega a 97%", declarou.
A VIII Jornada de Psiquiatria do Piauí aconteceu juntamente com a XIV Jornada Nordestina de Psiquiatria. A programação do evento contou com conferências e mesas redondas que tiveram a frente nomes renomadas da psiquiatria nacional.
Fonte:180
Para garantir atendimento médico psiquiátrico, o Ministério Público firmou um termo de compromisso com representantes da área de saúde do Estado e da Prefeitura Municipal de Teresina. E a solução encontrada foi criação de novos leitos nos seus respectivos hospitais e Centro de Apoio Psicossocial (CAPS).
Para o presidente da Associação de Psiquiatria do Piauí, Ediwyrton Freitas, a ação do Ministério Público é eficiente no Estado, e isso dá segurança no atendimento e vigilâncias dos serviços prestados na rede pública de saúde. Ele mencionou ainda a importância da abertura de sistemas complementares de atendimento aos pacientes, mas que não há qualidade e quantidade suficientes de leitos nos hospitais no âmbito municipal de estadual.
"Criar novos centros de atendimento é fundamental. Mas não é coerente se fechar os já existentes no Estado por falta de condições estruturais e falta de profissionais. É possível que mais um hospital de referência, o Areolino de Abreu, também venha, futuramente, a fechar as portas", comentou Ediwyrton Freitas. Ele mencionou que, de janeiro para cá, o noticiário local divulgou com freqüência reportagens que relatavam mortes de pessoas que necessitavam de atendimento médico psiquiátrico.
"Se não há local destinado a este tipo de tratamento com profissionais gabaritados, ainda veremos muitas reportagens noticiando estes óbitos", contou o presidente da Associação de Psiquiatria do Piauí.
A promotora Claudia Seabra, do Ministério Público do Piauí, disse que hoje se vivem problemas de gerenciamento na saúde pública do estado, pois nos CAPS faltam profissionais da área de psiquiatria e enfermagem. "Os problemas de gestão são maléficos a população", disse a promotora. Para ela, há um contra-senso nos dados da saúde do Piauí. "Nossos índices são os menores do país, no entanto, temos uma das maiores coberturas de estratégias de saúde do Brasil, que chega a 97%", declarou.
A VIII Jornada de Psiquiatria do Piauí aconteceu juntamente com a XIV Jornada Nordestina de Psiquiatria. A programação do evento contou com conferências e mesas redondas que tiveram a frente nomes renomadas da psiquiatria nacional.
Fonte:180
domingo, 20 de junho de 2010
Chuva mata 13 e desabriga 53 mil em Alagoas
A Defesa Civil de Alagoas informou neste domingo (20) que subiu para 13 o número de mortes por conta das enchentes que atingem 21 municípios do Estado desde a quinta-feira. As vítimas foram encontradas em União dos Palmares (6), Branquinha (3), Paulo Jacinto (1), Joaquim Gomes (1) e Santana do Mundaú (2).
O relatório ainda é parcial. Um corpo foi encontrado na manhã de hoje na cabeceira do rio Mundaú, por moradores de Marechal Deodoro, mas ainda não foi contabilizado oficialmente entre as vítimas das chuvas. Pelo menos seis outras pessoas estão desaparecidas nas cidades de Santana do Mundaú (3), São José da Laje (2) e Quebrangulo (1).
O número de desabrigados e desalojados chega a 53.123. Segundo relatório preliminar, 1.975 casas foram destruídas. O Estado pede a quem perdeu suas casas que procure amigos e familiares, devido à dificuldade em dar abrigo a todos os atingidos.
O governo do Estado decretou situação de calamidade pública nos 15 municípios mais atingidos pelas enchentes. Em todos eles, faltam água potável e comida; em alguns casos, 80% do terreno foi tomado pela água. Nestas cidades, as aulas estão suspensas por tempo indeterminado.
Como baixaram os níveis dos rios Jacuípe, Mundaú, Paraíba e Canhoto, o trabalho de resgate de pessoas ilhadas praticamente terminou. Neste domingo, as autoridades começam a organizar abrigos e a arrecadar agasalhos, comida e água para as cidades atingidas.
Calamidade em União
Segundo a Defesa Civil, o município mais afetado é o de União dos Palmares, a 80 km de Maceió, onde mais de 11 mil pessoas estão desabrigadas e muitas estão desaparecidas. Além disso, falta energia elétrica e o acesso a muitas áreas só é feito de barco ou helicóptero. “O relatório da Defesa Civil municipal aponta para 1.000 desaparecidos, mas esse número precisa ser confirmado. Estamos com as equipes atuando para termos a noção. Ainda é muito recente, e a cidade foi devastada”, afirma o coordenador da Defesa Civil Estadual, coronel Neitonio Freitas.
Segundo ele, seis helicópteros participam das operações de resgate e busca de corpos neste domingo nas áreas atingidas pela cheia. “Nós estamos contando com dois helicópteros da Força Aérea Brasileira, um da Polícia Rodoviária Federal e três do Estado. Além disso, já temos o apoio dos outros estados e da Conab [Companhia Nacional de Abastecimento], que ficaram de nos mandar com cestas básicas. O governo federal disponibilizou um avião, que está apenas aguardando a ordem para pegar esses mantimentos nos estados e trazer a Alagoas”, diz.
Segundo a Polícia Rodoviária Feral, três pontos das BR 101 e 316, nos municípios de Rio Largo, Novo Lino e Satuba, estão interditados. Apenas a BR 104 está com tráfego liberado para os carros que trafegam entre Alagoas e Pernambuco.
A Secretaria de Estado da Saúde informou que enviou kits com medicamentos para atendimento de primeiros socorros às vítimas das enchentes. O Exército também está com equipes nas regiões de difícil acesso e vai auxiliar na distribuição de mantimentos, que estão sendo arrecadados por vários órgãos públicos e empresas no Estado.
A Eletrobras Distribuição e Companhia de Saneamento afirmam que ainda há problemas no fornecimento de água e energia, mas que equipe estão nas ruas tentando sanar os problemas.
Fonte: Uol
O relatório ainda é parcial. Um corpo foi encontrado na manhã de hoje na cabeceira do rio Mundaú, por moradores de Marechal Deodoro, mas ainda não foi contabilizado oficialmente entre as vítimas das chuvas. Pelo menos seis outras pessoas estão desaparecidas nas cidades de Santana do Mundaú (3), São José da Laje (2) e Quebrangulo (1).
O número de desabrigados e desalojados chega a 53.123. Segundo relatório preliminar, 1.975 casas foram destruídas. O Estado pede a quem perdeu suas casas que procure amigos e familiares, devido à dificuldade em dar abrigo a todos os atingidos.
O governo do Estado decretou situação de calamidade pública nos 15 municípios mais atingidos pelas enchentes. Em todos eles, faltam água potável e comida; em alguns casos, 80% do terreno foi tomado pela água. Nestas cidades, as aulas estão suspensas por tempo indeterminado.
Como baixaram os níveis dos rios Jacuípe, Mundaú, Paraíba e Canhoto, o trabalho de resgate de pessoas ilhadas praticamente terminou. Neste domingo, as autoridades começam a organizar abrigos e a arrecadar agasalhos, comida e água para as cidades atingidas.
Calamidade em União
Segundo a Defesa Civil, o município mais afetado é o de União dos Palmares, a 80 km de Maceió, onde mais de 11 mil pessoas estão desabrigadas e muitas estão desaparecidas. Além disso, falta energia elétrica e o acesso a muitas áreas só é feito de barco ou helicóptero. “O relatório da Defesa Civil municipal aponta para 1.000 desaparecidos, mas esse número precisa ser confirmado. Estamos com as equipes atuando para termos a noção. Ainda é muito recente, e a cidade foi devastada”, afirma o coordenador da Defesa Civil Estadual, coronel Neitonio Freitas.
Segundo ele, seis helicópteros participam das operações de resgate e busca de corpos neste domingo nas áreas atingidas pela cheia. “Nós estamos contando com dois helicópteros da Força Aérea Brasileira, um da Polícia Rodoviária Federal e três do Estado. Além disso, já temos o apoio dos outros estados e da Conab [Companhia Nacional de Abastecimento], que ficaram de nos mandar com cestas básicas. O governo federal disponibilizou um avião, que está apenas aguardando a ordem para pegar esses mantimentos nos estados e trazer a Alagoas”, diz.
Segundo a Polícia Rodoviária Feral, três pontos das BR 101 e 316, nos municípios de Rio Largo, Novo Lino e Satuba, estão interditados. Apenas a BR 104 está com tráfego liberado para os carros que trafegam entre Alagoas e Pernambuco.
A Secretaria de Estado da Saúde informou que enviou kits com medicamentos para atendimento de primeiros socorros às vítimas das enchentes. O Exército também está com equipes nas regiões de difícil acesso e vai auxiliar na distribuição de mantimentos, que estão sendo arrecadados por vários órgãos públicos e empresas no Estado.
A Eletrobras Distribuição e Companhia de Saneamento afirmam que ainda há problemas no fornecimento de água e energia, mas que equipe estão nas ruas tentando sanar os problemas.
Fonte: Uol
Chuva deixa mais de 29 mil pessoas fora de casa em Pernambuco
Dez mortes foram registradas no estado.
Mais de 29 mil pessoas permanecem fora de casa por causa das chuvas que provocaram inundações em Pernambuco, segundo informações divulgadas pela Defesa Civil neste domingo (20). No estado, há 14.394 desabrigados e 15.313 desalojados.
Dez pessoas morreram no estado. A última vítima foi um rapaz de 20 anos, que teria sido arrastado pela enxurrada. O corpo dele foi encontrado em Jaboatão dos Guararapes (PE) no sábado (19). Outras oito mortes foram registradas no Recife e uma em Cortês (PE).
Por causa das chuvas, Recife decretou estado de Alerta Máximo. A medida foi publicada no diário oficial no sábado (19).
Segundo a Defesa Civil, 22 cidades estão em situação de emergência e três decretaram estado de calamidade pública. Pelo menos 49 cidades registraram prejuízos.
A BR-126, em Palmares (PE), está alagada e foi interditada.
Fonte: G1
Mais de 29 mil pessoas permanecem fora de casa por causa das chuvas que provocaram inundações em Pernambuco, segundo informações divulgadas pela Defesa Civil neste domingo (20). No estado, há 14.394 desabrigados e 15.313 desalojados.
Dez pessoas morreram no estado. A última vítima foi um rapaz de 20 anos, que teria sido arrastado pela enxurrada. O corpo dele foi encontrado em Jaboatão dos Guararapes (PE) no sábado (19). Outras oito mortes foram registradas no Recife e uma em Cortês (PE).
Por causa das chuvas, Recife decretou estado de Alerta Máximo. A medida foi publicada no diário oficial no sábado (19).
Segundo a Defesa Civil, 22 cidades estão em situação de emergência e três decretaram estado de calamidade pública. Pelo menos 49 cidades registraram prejuízos.
A BR-126, em Palmares (PE), está alagada e foi interditada.
Fonte: G1
Número de mortos pelas enchentes no sul da China sobe a 132
Há 86 pessoas desaparecidas, segundo o governo.
As fortes chuvas e inundações que afetam ao sul da China há uma semana deixaram até agora 132 mortos, 86 desaparecidos e 10 milhões de afetados, segundo os últimos relatórios dos ministérios de Assuntos Civis e de Recursos de Água.
Quase um milhão de pessoas tiveram que ser retiradas e realojadas nas nove províncias e regiões afetadas pelas chuvas, inundações e deslizamentos de terra, em sua maioria localizadas em torno dos rios Yang Tsé e Pérola.
As perdas econômicas diretas foram avaliadas em US$ 2 bilhões, com danos e destruição de 155 mil casas e meio milhão de hectares de plantações.
As províncias e regiões mais afetadas são as de Fujian, Zhejiang, Cantão, Hunan, Jiangxi, Guangxi, Guizhou e Sichuan, onde as equipes de resgate tiveram que fazer uso de helicópteros para salvar os residentes que ficaram isolados pelas águas.
Morador idoso é retirado de área alagada em Nanchang, na província chinesa de Jiangxi. (Foto: AP)
O transporte ferroviário se viu afetado nestas regiões e em metrópoles como a de Xangai, no leste do país, onde mais de 20 mil passageiros ficaram retidos devido à interrupção dos serviços.
O Centro Nacional de Meteorologia anunciou que as chuvas continuarão nas zonas afetadas durante pelo menos dois dias mais, por isso que elevou até o máximo o nível nacional de alerta por desastres meteorológicos.
Fonte: G1
As fortes chuvas e inundações que afetam ao sul da China há uma semana deixaram até agora 132 mortos, 86 desaparecidos e 10 milhões de afetados, segundo os últimos relatórios dos ministérios de Assuntos Civis e de Recursos de Água.
Quase um milhão de pessoas tiveram que ser retiradas e realojadas nas nove províncias e regiões afetadas pelas chuvas, inundações e deslizamentos de terra, em sua maioria localizadas em torno dos rios Yang Tsé e Pérola.
As perdas econômicas diretas foram avaliadas em US$ 2 bilhões, com danos e destruição de 155 mil casas e meio milhão de hectares de plantações.
As províncias e regiões mais afetadas são as de Fujian, Zhejiang, Cantão, Hunan, Jiangxi, Guangxi, Guizhou e Sichuan, onde as equipes de resgate tiveram que fazer uso de helicópteros para salvar os residentes que ficaram isolados pelas águas.
Morador idoso é retirado de área alagada em Nanchang, na província chinesa de Jiangxi. (Foto: AP)
O transporte ferroviário se viu afetado nestas regiões e em metrópoles como a de Xangai, no leste do país, onde mais de 20 mil passageiros ficaram retidos devido à interrupção dos serviços.
O Centro Nacional de Meteorologia anunciou que as chuvas continuarão nas zonas afetadas durante pelo menos dois dias mais, por isso que elevou até o máximo o nível nacional de alerta por desastres meteorológicos.
Fonte: G1
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