A análise aponta que as consequências do costume de fumar a longo prazo se demonstrem em detrimento de memória e inabilidade para conectar a experiência passada com as atuações do presente.
Em fevereiro, uma pesquisa britânica indicou que homens que fumam possuem maior degradação mental ao longo do tempo do que aqueles que nunca fumaram, todavia, a mesma associação causa-efeito não foi notado nas mulheres.
A análise aponta que as consequências do costume de fumar a longo prazo se demonstrem em detrimento de memória e inabilidade para conectar a experiência passada com as atuações do presente, assim como uma inclinação nas capacidades cognitivas gerais.
A pesquisa acompanhou por meio do serviço civil britânico pouco mais de 4.990 homens e 2.000 mulheres com idade média de 56 anos, por cerca de 25 anos. Os pesquisadores evidenciaram sua condição de fumantes seis vezes neste intervalo e os submeteram a uma série de atividades cognitivas.
Eles divulgaram que o tabagismo esteve associado a uma breve diminuição na habilidade mental em todos os exames mentais entre homens que fumavam em relação com aqueles que não fumavam.
“Nossos resultados mostram que a associação entre tabagismo e cognição, sobretudo em idades mais avançadas, parece estar subestimado devido ao risco maior de morte e abandono entre os fumantes”, destacou a pesquisa, comandado por Severine Sabia, do University College de Londres.
Os homens que largaram o cigarro nos primeiros 10 anos depois de iniciado a pesquisa ainda permaneciam em maior risco de degradação mental, mas a longo prazo eles não evidenciaram os mesmos níveis de degradação.
“Este estudo põe em manifesto que fumar é nocivo para o cérebro”, afirmou Marc Gordon, chefe de neurologia do hospital Zucker Hillside em Glen Oaks, Nova York.”Na metade da vida, fumar é um fator de risco modificável, com um efeito mais ou menos equivalente a 10 anos de envelhecimento na taxa de deterioração cognitiva”, finalizou.
As descobertas serviram para explicar o envelhecimento da população mundial, com 36 milhões de casos de demência no mundo inteiro, um número que duplicará a cada 20 anos, de acordo com as análises, disseram os pesquisadores.
O porquê as mulheres não indicaram a mesma associação entre tabagismo e envelhecimento mental não ficou evidente, apesar dos autores terem advertido que o menor tamanho da porção e o maior número de cigarros fumados pelos homens em relação com as mulheres poderiam ser fatores contribuintes.
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