O Tribunal Especial para a Serra Leoa, com sede em Haia, na Holanda, condenou a 50 anos de prisão o ex-presidente da Libéria, Charles Taylor.
Taylor foi considerado culpado de ajudar e incitar crimes de guerra durante o conflito civil da Serra Leoa, o país vizinho.
Efeitos
A guerra terminou em 2002, após 10 anos de combates. O ex-presidente africano, de 64 anos, foi convidado a se levantar para ouvir a sentença do juiz Richard Lussick.
O magistrado informou que a câmara decidiu, por unanimidade, sentenciar Charles Taylor a 50 anos de prisão pelas acusações de crimes de guerra. De acordo com o juiz, a pena tem efeitos a partir de 29 de Março de 2006, data do início da prisão de Taylor. Com isso, o tempo será reduzido a 45 anos.
Remorso
De acordo com a sentença, o conflito na Serra Leoa teria terminado mais cedo caso Taylor não tivesse dado "apoio financeiro e logístico" aos rebeldes da Frente Revolucionária Unida, RUF.
Ainda segundo o tribunal, o ex-presidente da Libéria teria abusado do seu posto para estimular a prática de crimes no país vizinho.
De acordo com os juízes, Taylor "não demonstrou nenhum remorso pelos crimes cometidos nem assumiu a responsabilidade pelos atos".
O ex-presidente não se pronunciou sobre o resultado do julgamento.
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