Efeito não era esperado
Acreditava-se anteriormente que o crescimento de florestas na estéril tundra do Ártico iria absorver as emissões mundiais de CO2 e desacelerar o aquecimento global. No entanto, um novo estudo de cientistas ingleses e escoceses revela que as árvores que começam a crescer próximas ao Polo Norte na verdade estão liberando mais gases estufa do que os absorvendo.
O relatório pode ter enormes implicações sobre como tentamos impedir o aquecimento, uma vez que se acreditava que um aumento no crescimento da floresta iria contê-lo, ao absorver mais CO2 do ar. A equipe descobriu que quando as árvores estabelecem raízes mais a norte, o solo antes fértil é “preparado” e começa a liberar reservas de carbono há muito fixadas. Este aumento de carbono supera o CO2 aborvido pelas árvores. Em resumo, o Ártico ficaria melhor como tundra do que como floresta.
O crescimento da floresta no Ártico era previamente uma causa de celebração – o número de árvores na região aumentou em 8 por cento nos últimos 30 anos. No estudo publicado no Nature Climate Change, os pesquisadores escreveram: “Sugerimos que, quando mais comunidades produtivas de florestas colonizam a tundra, a decomposição de grandes estoques de carbono no solo pode ser estimulada. Assim, contraintuitivamente, o maior crescimento de plantas no Ártico europeu pode resultar numa aceleração da mudança do clima.”
Ao viajar para o Ártico e retirar solo em camadas de centímetros, a equipe conseguiu tirar amostras e mensurar o conteúdo de carbono e orgânico. Espera-se que os resultados ajudem cientistas a refinar suas estimativas de como o aquecimento está afetando a região, diz o Inhabitat.
Informação divulgada no blog: Planeta Urgente.
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