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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Crimes contra a humanidade na Síria
O governo da Síria ignorou a decisão da Liga Árabe, tomada durante reunião extraordinária no domingo, de pedir às Nações Unidas que enviem tropa ao país. Em resposta, o regime de Bashar Al-Assad bombardeou mais uma vez ontem a cidade de Homs, principal foco do levante contra o presidente. A Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, voltou a condenar a repressão. "A natureza e a escala dos abusos cometidos pelas forças sírias indicam que crimes contra a humanidade provavelmente foram cometidos desde março de 2011", declarou ela, na Assembleia Geral. "Segundo informações confiáveis, o Exército sírio bombardeou bairros densamente povoados durante o que parecem ser ataques indiscriminados contra zonas civis", acrescentou. Nos últimos 10 dias, mais de 500 pessoas teriam sido mortas em Homs.
Al-Assad luta para manter-se no poder, apesar de a comunidade internacional e a população pedirem sua saída há 11 meses. Em meio ao derramamento de sangue, a Liga se sentiu pressionada e apelou por ajuda à ONU — a decisão drástica marca o fim da tolerância ao aumento da violência na Síria, já que o grupo historicamente evita interferências externas nos países-membros. As sete nações integrantes da Liga Árabe pretendem retirar seus embaixadores de Damasco.
Diante da crise na Síria, a comunidade internacional tem procurado soluções para pôr fim à violência. A União Europeia anunciou que apoia a iniciativa da Liga Árabe. A Rússia, que com a China vetou um plano de paz apresentado à ONU, estuda o envio de capacetes azuis à Síria, mas defende um cessar-fogo. A França alegou que qualquer intervenção externa agravaria a situação.
Fundo para a Primavera Árabe
O governo do presidente Barack Obama propôs, em seu projeto de orçamento para 2013, um fundo de US$ 770 milhões para apoiar as reformas no Oriente Médio, após a Primavera Árabe. O Fundo de Estímulo para o Oriente Médio e o Norte da África faz parte dos US$ 51,6 bilhões destinados ao Departamento de Estado e à Agência para o Desenvolvimento Internacional. "O fundo visa fornecer apoio estratégico às mudanças históricas", informou o Departamento de Estado.
Informação divulgada pelo jornal Correio Braziliense.
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