Pesquisas de Eric Kandel abrem novos caminhos para o tratamento de doenças neurológicas.
A memória é o que dá sentido e coerência à vida, mas há uma base biológica para compreender como ela funciona? A nova ciência da mente está rompendo as barreiras entre a biologia, as ciências humanas e as artes. Saiba mais sobre a vida de Eric Kandel - ganhador do prêmio Nobel no ano 2000 - e sobre sua pesquisa, que abre novos caminhos para o tratamento de doenças que causam perda de memória e para a forma como compreendemos o mundo.
Uma nota musical, uma frase, o que determina que certos momentos fiquem em nossa memória ao longo dos anos? Eric Kandel acredita haver uma base biológica para esse fenômeno. Ao analisar o hipocampo e doenças como o Alzheimer e a esquizofrenia, Kandel transitou entre a psicanálise, a filosofia, as artes e o funcionamento sistema nervoso com a premissa de que a percepção e a memória dependem de como nosso corpo é capaz de armazenar nos neurônios as informações que recebe. E, essas informações, em geral, são limitadas. O cérebro está em um processo criativo constante que cria e recria significados aos estímulos que recebe.
A nova ciência da mente, que Eric Kandel desenvolve em seu laboratório na Universidade de Columbia, em Nova York, está transformando a relação entre a biologia, as ciências humanas e as artes. Pesquisas revolucionárias indicam não apenas novos caminhos para o tratamento de doenças mentais e para perda de memória, como também abrem espaço para uma fundamentação biológica da subjetividade.
Informação divulgada através do Portal G1.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por acessar o Psicoterapia Brasil!
Sua opinião é importante, será muito bem recebida e esperamos poder contar com ela sempre!