Sugestões são para bairros da Zona Leste da capital paulista.
Coleta de entulho e obras de contenção são algumas das recomendações.
A Defensoria Pública de São Paulo informou que enviou no final do mês de novembro uma série de recomendações à Secretaria de Infraestrutura Urbana, à Subprefeitura de São Miguel Paulista e ao Conselho Municipal da Defesa Civil para tentar diminuir os riscos de enchentes e transbordamentos de córregos e rios em bairros da Zona Leste da capital paulista. Se atendidas, as medidas podem afetar cerca de 1.000 famíliasm segundo a defensoria.
Dentre as sugestões feitas, a defensoria pede a remoção de entulhos, lixos, móveis, pneus e outros resíduos que estejam à margem do córrego da Vila União e também do Córrego Sítio Casa Pintada, na comunidade de Maria Santana.
A Defensoria recomenda ainda a realização de obras de contenção e controle do processo erosivo do leito e margens dos córregos. Essas obras também visam eliminar riscos de desabamento em imóveis dessas regiões. Outras recomendações envolvem a limpeza de bocas-de-lobo, poços de visita e galerias de águas pluviais.
Outro lado
Por meio de nota, a Prefeitura de São Paulo informou que “a Subprefeitura São Miguel Paulista e a Subprefeitura Ermelino Matarazzo estão realizando a limpeza mecanizada nos córregos situados na Vila Unia, córrego Ponte Rasa e também do córrego Sítio Casa Pintada, na comunicada Maria Santana”. O comunicado diz ainda que “a Subprefeitura de São Miguel Paulista executa continuamente os trabalhos de limpeza e manutenção na região, que auxiliam na prevenção de alagamentos e inundações”.
De acordo com a Coordenação das Subprefeituras, os investimentos “no combate a enchentes na cidade cresceram quatro vezes desde 2005 - passaram de 97 milhões para 401 milhões de reais”. Há ações “nas bacias dos córregos Aricanduva e Pirajussara e no Jardim Pantanal que, prioritariamente, atendeu a região do bairro Jardim Romano, em São Miguel Paulista, onde se destacam as construções de um grande dique e de um reservatório”.
A Prefeitura diz que começou as ações de retirada de famílias de áreas de risco e, ao todo, 4.159 imóveis foram esvaziados. “As famílias receberam atendimento habitacional com pagamento de auxílio aluguel enquanto aguardam futura inclusão nos programas habitacionais”.
Publicado no portal G1.
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