sexta-feira, 30 de julho de 2010

Indícios apontam erro de PMs após atropelamento de filho de atriz

Em nota oficial divulgada na semana passada, a Polícia Militar informou que o fato do veículo que atropelou Rafael Mascarenhas, filho da atriz Cissa Guimarães, estar destruído e sem a placa de identificação, “indica que houve erro por parte dos policiais não buscando elucidar o motivo daqueles irregularidades”.

Ainda de acordo com a nota oficial, a “decisão de afastar os policiais militares se deveu ao aprofundamento das investigações da Polícia Civil”. A PM informou, ainda, que a Corregedoria Interna da corporação já investiga os dois policiais do 23º BPM (Leblon), que foram afastados nesta manhã.

Segundo a PM, os dois policiais devem depor ainda nesta semana no Quartel-General da PM, no Centro do Rio. Eles foram identificados depois que a polícia teve acesso as imagens de câmeras de monitoramento do trânsito, que mostram uma viatura da PM próxima ao carro que atropelou o estudante, na saída do Túnel Acústico, na Zona Sul do Rio.

Os policiais ficarão afastados até a "conclusão dos fatos". O filho da atriz Cissa Guimarães foi atropelado na madrugada de terça-feira (20) e morreu no Hospital Miguel Couto, no Leblon, na manhã de terça.

O veículo que atropelou Rafael chegou à 15ª DP (Gávea) no início da tarde desta quarta-feira (21) para ser periciado. A frente do Siena está amassada. Agentes da Polícia Civil tiveram que recortar parte do vidro para poder dirigi-lo com segurança até a porta da delegacia.

Motorista confessa atropelamento

O motorista que confessou ter atropelado Rafael Mascarenhas foi liberado no fim da noite da terça-feira (20) após prestar depoimento na 15ª DP (Gávea).
Segundo a delegada Bárbara Lomba, titular da delegacia, o motorista será indiciado provavelmente por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Ela explicou que o inquérito ainda não foi encerrado e que a polícia investiga se o motorista estava em velocidade acima do permitido.

PM abordou motorista que atropelou filho de Cissa

De acordo com a delegada Bárbara Lomba, durante o depoimento, o motorista contou que foi abordado por policiais militares, ainda na madrugada, minutos após o atropelamento. O estudante de 25 anos revelou à delegada que os PMs revistaram seus documentos e o orientaram a ir à 15ª DP para registrar o caso.

No entanto, o rapaz alegou que preferiu ligar para o pai, que teria pedido que ele só fosse à delegacia mais tarde, e na companhia de um advogado.
Ainda de acordo com o depoimento do motorista, um amigo seu que estaria a bordo de um outro carro, foi quem avisou o atropelamento à Polícia Militar. O amigo, um estudante de 19 anos, teria avisado a policiais que estavam em uma cabine da PM, no Leblon, na Zona Sul.

Fonte: G1

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